Cabo Verde pode introduzir o voto eletrónico no processo eleitoral até 2026, anunciou hoje, na Praia, a ministra da Justiça, Joana Rosa. Para a ministra, havendo recursos, o país já pode dar este passo no sentido de modernizar o processo eleitoral.
Joana Rosa aponta que a DGAPE tem estado a desenvolver o sistema de voto eletrónico com a Universidade de Cabo Verde que, por sinal, tem estado a ser acompanhado.
“Estaremos a analisar os passos que já foram dados, os desafios que temos, mas estamos em crer que, havendo recursos, estaremos a ter voto electrónico em Cabo Verde, em 2026”, precisou a governante.
Alterações no Código Eleitoral
Segundo Rosa, brevemente, o Executivo irá levar ao Conselho de Ministros a proposta de alteração ao Código Eleitoral, com novas soluções, cumprindo aquilo que é o comando institucional.
“Para que se possa, a breve trecho, ter um sistema de informação eleitoral desenvolver e adaptar aquilo que são as condições arquipelágicas do País e para que possamos, nas próximas eleições, não digo em 2024, mas da nossa parte tudo estamos a fazer, primeiro do ponto de vista da alteração ao código eleitoral”, precisou.
Reformular quadro atual
Para que haja esta modernização, reforçou, é necessário reformular o quadro actual, desde logo com a assunção do País, aquilo que é a base de dados dos registos e pôr a funcionar o sistema de informação eleitoral.
“Não vamos ter necessidade das tais comissões de recenseamento e com isso vamos é numa nova alargada pensar em soluções novas, na modernização do processo eleitoral”, disse Joana Rosa, frisando que querem garantir a transparência e a confiança aos partidos políticos e aos cidadãos.
A ministra da justiça fez estas declarações durante a sua intervenção na cerimónia da tomada de posse do novo director-geral de Apoio ao Processo Eleitoral, Salif Diallo Silva, tendo salientado que todos os cidadãos terão de ter na sua posse o Cartão Nacional de Identificação (CNI) ou passaporte para o voto electrónico.
C/ Inforpress