Um estudo encomendado pela Associação de Turismo do Algarve, revelado por estes dias, dá conta que os hotéis e empreendimentos turísticos daquela região têm de contratar entre 5 a 8 mil trabalhadores para assegurarem a operação ao longo de 2023. Contudo, segundo a mesma fonte, a escassez e o preço da habitação podem travar o fluxo de mão de obra.
Inclusive, conforme avança a Sic Notícias, admitem a necessidade de se continuar a subir os salários. Isto, tendo em conta ainda que o estudo estima que o salário médio no sector tenha atingido os 1.013 euros em 2022.
Como se sabe, e já noticiamos em momentos anteriores, começar a recrutar em Cabo Verde é um dos cenários apontados pelos empresários do sector, que já estiveram inclusive no arquipélago.
O Governo português já anunciou também vistos automáticos aos que decidirem vir para o Algarve.
Escassez e preço da habitação pode travar fluxo
Contudo, segundo a mesma fonte, a escassez e o preço da habitação, podem travar o fluxo de mão de obra, da mesma forma que torna difícil recrutar dentro das fronteiras.
Para fazer face à inflação crescente, os hoteleiros pedem o alívio fiscal sobre as empresas e a importação de Espanha do conceito de contrato intermitente: um sistema semelhante ao regime de lay off, no qual a segurança social assume o pagamento do salário nos períodos em que o trabalhador não é necessário.
C/SIC Notícias