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Economia

Combustíveis mais caros a partir de hoje

Os combustíveis estão mais caros a partir de hoje no país. As excepções são o Fuelóleo 380 e o Fuelóleo 180, em que os preços diminuíram. No geral, regista-se, segundo a ARME, um créscimo médio de 2,77% nos preços. 

Os preços máximos dos combustíveis foram hoje actualizados pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), ao abrigo dos dispostos na lei em vigor e, nos termos do Decreto-Lei nº 19/2009, de 22 de junho que estabelece os princípios orientadores e a fórmula de cálculos dos preços máximos de venda ao consumidor final.

De acordo com a nova tabela de preços, a gasolina passa a ser vendida por 144,80 ESC/L; o petróleo a 174,80 ESC/L; o gasóleo normal a 174,50

ESC/L; o gasóleo para eletricidade a 165,40 ESC/L; o gasóleo marinha a 139,50 ESC/L; fuel 380 a 109,20 ESC/KG e o fuel 180 a 116,40 ESC/KG.

Já o gás butano passa a ser vendido a granel por 164,60 ESC/KG; sendo que as garrafas de 3KG passam a 469,00 escudos; as de 6KG a 988,00 escudos; as de 12,5Kg a 2058,00 Escudos e as de 55Kg a 9055,00 Escudos.

Fuelóleo 380 e do Fuelóleo 180

Assim, no mercado interno, os preços do Butano, da Gasolina, do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Eletricidade e do Gasóleo Marinha aumentaram em 4,24%, 4,02%, 0,40%, 5,57%, 5,82% e 6,08%, respetivamente, enquanto os preços do Fuelóleo 380 e do Fuelóleo 180 diminuíram em 2,59% e 1,36%, respetivamente.

Tudo somado, diz a ARME, corresponde a um acréscimo médio dos preços dos combustíveis de 2,77 por cento.

Já quando comparado com o período homólogo (novembro de 2021), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 36,60% e, relativamente à variação média, ao longo do ano em curso, corresponde a um acréscimo de 8,9 por cento.

Cotações de Petróleo

Outrossim, diz a ARME, durante o mês de Outubro, houve alguma volatilidade nas cotações do petróleo Brent 1 nos mercados internacionais, registando acréscimos médios de 2,80% (92,44 USD), quando comparadas às cotações do mês de setembro (89,93 USD).

A subida dos preços do petróleo, no mês de outubro, tem a ver, conforme a ARME, especialmente, com as reações do mercado à decisão da OPEP+ em reduzir a sua produção em 2 milhões de barris por dia, o que representa o maior corte desde a pandemia da covid-19, como forma de manter os preços do petróleo em alta.

Esse aumento deve-se ainda “ao relato” da possibilidade de haver novas sanções económicas impostas à Rússia e ao Irão e, ainda, com a desvalorização do dólar norte-americano.

Esta subida foi atenuada, sobretudo, pelo anúncio, por parte da administração Biden, de uma nova injeção no mercado de petróleo bruto, das reservas estratégicas norte-americanas, como forma de reduzir os preços, e pelas reações do mercado aos indicadores de retração económica, fruto das subidas dos preços de energia, reforçado com o aumento da inflação e das taxas de juro de referência.

Cotações dos derivados de petróleo

De acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/MT, comercializados em Cabo Verde, tiveram acréscimos durante o mês de outubro de 6,04% (883,39 USD/MT), relativamente ao mês de setembro (833,05 USD/MT).

Assim, as cotações do Butano, da Gasolina, do Jet A1 e do Gasóleo ULSD 2 aumentaram em 10,47%, 8,24%, 2,41% e 10,01%, respetivamente, enquanto a cotação do Fuelóleo 0,5% diminuiu em 1,78 por cento.

Cotações de Câmbio

Recorde-se que, os preços do petróleo e dos derivados de petróleo são cotados em dólar (USD), e a referência para a aquisição dos derivados de petróleo em Cabo Verde é a cotação do último dia útil (EUR/USD) da BLOOMBERG (14 horas no horário de Frankfurt).

A cotação do euro do último dia útil do mês de outubro registou uma apreciação de 1,69% (0,9910) face ao dólar, comparado ao câmbio do mês de setembro (0,9745).

Esta evolução do câmbio tende a diminuir os preços dos produtos petrolíferos no mercado interno, correspondendo a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 1,31 por cento.

Os novos preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados, vigora entre 01 e 30 de novembro de 2022.

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