O Movimento para o Desenvolvimento de São Vicente (MDSV) e o Movimento a favor do sossego pedem “com urgência” a perda de mandato do vereador e presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves por alegados “atos ilícitos graves” cometidos.
Entre os alegados actos ilegais, o movimento cita a venda de uma rua em escadaria para especulação imobiliária na zona de Alto de São Nicolau, em Setembro, e recentemente do fecho da Rua Cristiano de Sena Barcelos no sentido, Rua 5 de Julho/Avenida Marginal, transformada numa rua pedonal.
“O Presidente da Câmara Municipal de São Vicente não pára de cometer actos ilícitos graves que há muito deviam ter levado à perda do mandato do Vereador Augusto Neves, se o Ministério Público que é o garante da legalidade e o Governo que tem a tutela administrativa do Poder Local estivessem mais atentos”, avança Maurino Delgado em nota.
“Instituições não funcionam”
Para Maurino Delgado, do MDSV, é evidente que, “se as instituições funcionassem com normalidade”, não se estaria a pedir a perda do mandato do Vereador Augusto Neves. Como diz, “Isso é sinal de que muita coisa não vai bem no país e que a situação deve ser motivo de interrogação dos titulares dos órgãos de soberania”.
“Por esse caminho, a democracia fica fragilizada, a política desacreditada, o cidadão comum, descrente com a classe política e o desenvolvimento comprometido”, conclui em nota enviada à imprensa.
Pelos motivos citados, os movimentos em questão pedem que a perda de mandato de Augusto Neves seja urgente.