Impulsionada pela pandemia, a técnica de telemarketing Eloísa Monteiro passou a fazer crochê para ocupar o isolamento. A estratégia deu tão certo que sonha em abrir à própria loja e levar a sua arte para as passarelas de Paris.
A residir em Portugal, onde se formou em marketing, Eloísa Monteiro, natural da Brava, quer levar a sua arte de crochê para o mercado da moda de Paris.
Com a chegada da pandemia da covid-19, em casa, procurando o que fazer para se ocupar no período do isolamento, pegou na agulha e não a largou mais, até hoje.
Presença em diversas feiras
Actualmente, a jovem cabo-verdiana realiza diversas feiras, e envia os seus produtos para países como França, Bélgica, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda e EUA.
O trabalho de telemarketing tem quase que ficado para segundo plano para dar lugar aos muitos pedidos.
“Há muita procura, graças a Deus, e eu tenho tempo para me dedicar ao crochê só à noite e aos fins-de-semana. Quase que não durmo, trabalho até a madrugada para poder dar conta do recado”, conta Eloisa Monteiro em declarações à Agência Cabo-verdiana de notícias.
Por isso, perspectiva constituir uma equipa para poder suprir a demanda, abrir a sua loja e poder viver da sua arte.
Desfiles futuros
“Para além da minha loja, temos um projecto, eu e mais um grupo de crocheteiras, para fazermos desfile em Paris e em Cabo Verde, e workshops”, concretizou.
Para a empreendedora, crochê, neste momento, está no auge da moda, pois todas as grandes marcas estão a investir neste ramo, mas há cada vez menos pessoas que sabem
Daqui a uns anos, acredita que a mão-de-obra “com certeza” será escassa, o que encarece o produto.