O director Nacional de Política do Mar disse, esta sexta-feira, que o licenciamento do navio Interilhas vai dar ao público opções válidas, regulares e previsíveis para a ilha do Maio, após a modernização do Porto Inglês. O mesmo vai operar na rota São Vicente/São Nicolau/Santiago, e nas linhas de Santiago para Maio e Fogo.
Giliardo Nascimento
Em conferência de imprensa, Giliardo Nascimento confirmou que a companhia Polaris, dona do navio Interilhas, vendeu as suas acções que tinha na empresa concessionária dos transportes marítimos aos restantes armadores nacionais, deixando a sociedade Cabo Verde Interilhas.
Ao ser questionado se esta decisão não trará prejuízos aos cofres do Estado, que tem que pagar a indemnização compensatória à empresa concessionária dos transportes marítimos, a Cabo Verde Interilhas, que também faz viagens na mesma linha e com horários próximos, o mesmo defendeu que “ao disponibilizar um serviço público não se pode apenas centrar naquilo que são os valores que possam estar envolvidos”.
Segundo a mesma fonte, o destaque é o número de vezes que se vai ter barco no cais do Porto Inglês, ao invés de colocar a tónica na indemnização compensatória.
Conforme Giliardo Nascimento, o navio ligará quinzenalmente São Vicente, São Nicolau e Santiago, mas concentra o maior volume das suas operações nas ilhas do Sotavento.
Reforço de ligação com Maio
Assim, explicou, também ligará Santiago às ilhas do Fogo e do Maio.
“Destaque para uma ligação semanal fixa entre Santiago e Maio, todas as quartas-feiras, e quinzenalmente fará a mesma ligação, Santiago-Maio, às sextas-feiras e aos domingos. Ou seja, uma viagem fixa entre Santiago e Maio, por semana, e duas em duas semanas, fazendo três ligações entre estas duas ilhas”.
Para Giliardo Nascimento, o interesse dos operadores em fazer estas linhas demonstra que há um mercado por explorar e este mercado será ainda maior com o porto do Maio modernizado.
C/ Inforpress
