A Embaixada da Guiné-Bissau, em Cabo Verde, manifestou “profunda consternação” pela morte do cidadão guineense, Braima Bari, assassinado, a tiro, no passado dia 30 de Setembro, na Praia, na sequência de um assalto.
“Nesta hora de muita dor, esta Representação Diplomática apresenta à família enlutada, aos amigos, colegas de trabalho e conhecidos as suas sentidas condolências”, diz a nota da Embaixada da Guiné-Bissau, em Cabo Verde, a que o A NAÇÃO online teve acesso.
Braima Bari, natural de Bafata, estava inscrito na Embaixada sob o n° 0265 e residia na cidade da Praia.
A morte de Braima Bari, conhecido como “pessoa tranquila e simpática e um costureiro muito conhecido na zona de Bela Vista”, desencadeou as mais diversas manifestações de consternação e solidariedade, entre as quais da cantora guineense Fattú Djakité Gomes, residente em Cabo Verde.
“Um guineense foi brutalmente assassinado na Praia e estou com o coração tão partido, mas tão partido, que nem tenho palavras para expressar a minha dor”, lamentou Fattú Djakité, exigindo que “justiça seja feita”.
Escalada de violência na capital
A página do Provedor da Praia no Facebook também lamentou a morte de Braima Bari, “que foi morto a tiro na zona de Bela Vista quando regressava do trabalho”.
“É triste e preocupante a situação de insegurança que veio para ficar na Cidade da Praia e ninguém consegue debelar”, acrescenta aquela fonte.
Conforme A Nação apurou, além de costureiro muito conhecido na zona de Bela Vista, cidade da Praia, à noite, Braima Bari também trabalhava como segurança.