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Sal

Feto de 31 semanas destruído junto com lixo hospitalar: Família pede responsabilização

Uma família está a acusar o Hospital Ramiro Figueira, na ilha do Sal, de negligencia e desorganização, após destruir, com o lixo hospitalar, um feto de 31 semanas, cuja mãe sofreu um aborto espontâneo, naquela unidade de saúde. Essa unidade admite o erro.

Verónica Semedo, progenitora, contou à TCV que deu entrada no Hospital Ramiro Figueira na tarde de quinta-feira, 29, após sentir dores e começar a sangrar.

“Quando cheguei no hospital, me pediram para ir para a marquesa que a bebé ia nascer. Mas ela nasceu morta”, relata a mãe, que não teve a oportunidade de enterrar a criança, já que o feto desapareceu.

Desorganização

Depois de todas as diligências para realizar o funeral, incluindo a compra do caixão, o marido dirigiu-se ao hospital para levantar o corpo, sem sucesso.

“Me disseram para passar hoje às 8h para tratar os documentos e ir para a conservatória e depois para tomar a bebé e fazer o funeral. Cheguei às 9h, deram-me os documentos e fui dar andamento ao processo. Comprei caixão e quando voltei não havia bebé”, relatou, este sábado, o pai Manuel Landim.

Diante deste cenário, a família chamou a Polícia. A mesma acusa o hospital de negligência e desorganização, tendo em conta, que, segundo explicações que dizem ter recebido do hospital, a criança poderá ter sido levada junto com lixo hospitalar, por engano, para ser queimada.

Hospital admite erro e avança com inquérito 

À TCV, a diretora do hospital admitiu o erro, dizendo ser a primeira vez que algo do género acontece, mas que a separação do lixo é bem feita e que o circuito está bem definido.

Segundo a mesma fonte, o feto estava embrulhado à parte, e devidamente identificado, pelo que uma investigação interna profunda será realizada para esclarecer a ocorrência.

C/TCV

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