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Educação

Regresso às aulas: Mosteiros com pouco mais de dois mil alunos do primeiro ao 12 ano

Mosteiros – um dos três Municípios da ilha do Fogo -, vai contar com dois mil e 71 alunos no Ano Lectivo 2022/2203 – do Primeiro ao 12º anos de Escolaridade -, distribuídos por 94 turmas, com um rácio/turma de 22 alunos.

Comparativamente com o ano passado, o Concelho de “Txon di Café” regista “uma ligeira oscilação”, para pouco mais de cem alunos, ou seja, mil 950, no transacto e “previsão” de dois mil e 71 para o presente ano Lectivo.

Em alguns níveis de ensino, regista-se uma diminuição de alunos, como no Primeiro e no Quarto anos, que passaram de 173 (no ano passado) para 158 e 261 para 230, respectivamente.

No Sétimo Ano houve um ligeiro decréscimo: 197 para 191. Nos demais níveis, registam-se aumentos de discentes.

Para o Ano Lectivo 2022/23, Mosteiros terá 124 professores.

Dinis dos Anjos

“Já estão quase todos disponíveis”, garante o delegado escolar dos Mosteiros, Dinis dos Anjos, notando que “apenas falta preencher uma vaga” na área de Psicologia. A maioria dos professores (99%) “é formada” e está “em início de carreira”.

Os alunos estarão distribuídos por dez escolas, num total de 53 salas de aulas.

“Estamos na Fase de Reparação e Manutenção de algumas Salas e Casas de Banho, bem como na reparação e reposição de alguns mobiliários, nomeadamente: mesas e cadeiras”, avança Dinis dos Anjos.

Transporte escolar

Quanto ao transporte escolar, Dos Anjos explica que a Câmara Municipal, os pais e/ou e carregados de educação e a FICASE (Fundação Cabo-Verdiana para a Acção Social escolar) suportam os custos para os alunos do Sétimo ao 12º anos.

“O transporte para os discentes do Quinto e do Sexto anos, em regime de mobilidade, são suportados, inteiramente, pela FICASE, com o serviço a ser garantido pelos operadores privados, numa relação profícua e estreita parceria com a Câmara Municipal dos Mosteiros”, salienta Dinis dos Anjos.

A nível didático-pedagógico, a Delegação do Ministério da Educação e as escolas dispõem de equipas de gestão (a saber: coordenadores pedagógicos, sub-diretores e responsáveis das escolas), que, “aliás, trabalharam, mesmo nos anos de pandemia e deram respostas positivas às demandas e orientações que
o contexto exigia”.

À semelhança do Ano Lectivo anterior, vai-se trabalhar, no sentido de se aprimorar e repôr os conteúdos não-trabalhados, devido à pandemia.

“A reposição visa o nivelamento da aprendizagem dos alunos e dos conhecimentos, ao mesmo tempo que vamos trabalhar na implementação da reforma do Ensino Secundário, bem como na consolidação do Ensino Básico”, justifica Dos Anjos.

Referente ao aproveitamento – no Ano 2021/2022 -, “de uma forma global”, situou-se à volta dos 81 por cento (%).

A “retenção” (antiga “reprovação”!) foi na ordem dos 16%, com o abandono escolar a situar-se na casa dos três por cento.

Publicada na edição semanal do jornal A NAÇÃO, nº 784, de 08 de Setembro de 2022

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