Arrancou esta quarta-feira,14, na cidade da Praia, o 4º Fórum Regional da Juventude, que acolhe jovens dos 15 aos 35 anos, das ilhas de Santiago e Maio.
O evento, a decorrer no Estádio Nacional, em Achada São Filipe, estende-se até sexta-feira,16, tendo como um dos objectivos reforçar o papel do associativismo juvenil na construção de sociedades resilientes.
Em comunicado, a entidade organizadora, Instituto do Desporto e da Juventude de Cabo Verde (IDJ) precisou que os fóruns regionais, que saíram das recomendações do “Fórum Nacional da Juventude”, ocorrido ano passado, na Ribeira Brava de São Nicolau, têm a sua importância.
Propósitos
“Os fóruns regionais são espaços privilegiados para promover o networking entre os jovens; o associativismo juvenil na construção de sociedades resilientes; a cidadania para a inclusão social dos jovens; o diálogo com o Governo e as Câmaras Municipais, bem como o diálogo e intercâmbio com investigadores, instituições nacionais e personalidades nacionais e internacionais”, explicou.
“Que educação a juventude quer e precisa” e “Reconstruir com as meninas e mulheres do centro”, são temas ligados às áreas de educação de qualidade e igualdade de género a serem debatidos.
O evento visa, assim, “fortalecer o diálogo saudável e seguro entre os jovens e os decisores, sobre desafios enfrentados pela juventude cabo-verdiana atualmente”.
Papel dos jovens nos ODS
O IDJ entende que o “Fórum Regional da Juventude” realizado, este ano, em 4 ilhas do país, nomeadamente Santo Antão, Sal, Fogo e Santiago incentiva o papel essencial dos jovens no desenvolvimento sustentável de suas comunidades, tendo em conta os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos na Agenda 2030 da ONU.
Recorde-se que nos dias 9 e 10 de Setembro a cidade de São Filipe, na Ilha do Fogo, acolheu também o Fórum Regional da Juventude (Fogo e Brava), sob o tema “Reconstruir Melhor e com mais equidade no pós-pandemia”.
De salientar que esta iniciativa enquadra-se no projeto “Youth Connect Cabo Verde”, com a parceria técnica e financeira dos escritórios conjuntos das Nações Unidas (PNUD, UNICEF e UNFPA) e com forte engajamento das Câmaras Municipais, bem como das entidades público-privadas e da sociedade civil.