O aterro sanitário controlado de Santo Antão fica pronto em dois meses, garantiu o edil de Porto Novo, e presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, Aníbal Fonseca. Contudo, a infraestrutura já pode receber lixo.
Cerca de 80% das obras do aterro já estão prontas, explicou Aníbal Fonseca durante a visita do ministro da Agricultura e Ambiente ao aterro, que está a ser construído nas proximidades da Ribeira Brava, na fronteira entre os municípios do Porto Novo e Paul.
Por isso, no entender do presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão, já não faz sentido continuar a depositar o lixo na lixeira intermunicipal, que “está a comprometer o ambiente o turismo” nesta ilha.
“Grande aterro”
Este autarca garantiu que Santo Antão está a ser dotado de “um grande aterro sanitário controlado, uma obra bem pensada, de longa vida e sustentável ambientalmente”, que representa um investimento de 18 mil contos.
Durante a visita de Gilberto Silva ao aterro, levantou-se a necessidade de avançar com investimentos em maquinaria e na resolução do “passivo ambiental” provocado pela lixeira intermunicipal.
Ou seja, a remoção de todo o lixo depositado, ao longos desses anos, nesta lixeira, que vai ser transformada numa zona florestal.
Mais valias
A construção do aterro melhorado, que se insere no quadro do plano operacional de gestão dos resíduos para Santo Antão, consiste na construção de um trilho de 650 metros e um espaço onde passará a ser depositado todo o lixo produzido nos três municípios.
A obra contempla ainda a construção de um muro para impedir que o lixo depositado seja arrastado para o mar, e uma vedação com 800 metros de comprimento para impedir que animais entrem no espaço.
Anualmente, são produzidas mais de quatro mil toneladas de lixo em Santo Antão, segundo o plano operacional de gestão dos resíduos para Santo Antão.
C/ inforpress