A população da cidade da Praia é hoje desafiada a sair às ruas, numa manifestação pacífica, organizada pela rede das associações comunitárias e movimentos sociais da Praia (RACMS), contra a situação “insustentável” que dizem reinar na cidade e no país. A concentração está marcada para as 16h, na Praça Alexandre Albuquerque, Platô.
Ao longo das últimas semanas este movimento civil tem-se desmarcado de qualquer tentativa de politização partidária, cumprindo o direito à manifestação, que, lembram, consta da Constituição.
“A manifestação ordeira e pacífica é cidadã, não aceita nem manipulação nem condicionalismo!”, escreveu o movimento nas redes sociais.
O estado da justiça e insegurança, evacuações, transportes, desemprego e bloqueios na governação devido a quizilas partidárias são alguns dos motivos que vão levar estas associações à rua. O apelo é, contudo, nacional, como já temos dado conta em notícias anteriores.
“A situação na Cidade e no país é cada vez mais insustentável para os cidadãos, sobretudo aqueles que dispõem de escassos recursos financeiros”, explica a RACMS, nas redes sociais, para justificar os motivos que estão por detrás desta luta pacífica.
Rede de 40 associações comunitárias
Esta rede conta com 40 associações engajadas e pretende fazer ouvir a sua voz de insatisfação contra uma série de problemas que afectam a capital, mas também o país, no geral, como o caso das questões da saúde associadas às evacuações e ligações inter-ilhas, um problema transversal a várias ilhas.
Neste contexto, dizem, mais uma vez, convocar “todos” os praienses e a “nação em geral” para uma manifestação pacífica – “Stadu di Nason”, sob o lema “Sima nu sta nu ka podi fika”.
A manifestação, agendada para esta sexta-feira,19, à tarde, tem concentração às 16h, na praça Alexandre Albuquerque, no Platô, Praia.
