Os familiares de Carlos Duarte, 41 anos, assassinado a tiro na noite de segunda-feira passada, na zona de Lameirão, em São Vicente, querem que justiça seja feita “o mais breve possível”.
Segundo o irmão da vítima, Rudson Duarte, contou à imprensa, Carlos foi alvejado por volta das 21h00, após um desentendimento com o presumível agressor.
“As informações que recolhemos de testemunhas é que a discussão teria sido originada por causa de uma pá. Ele acusou o meu irmão de lhe roubar uma pá, e o meu irmão que ficou indignado foi ter com ele para se defender da acusação”, contou.
O mesmo revela que o suposto atirador teria “ameaçado” o irmão com uma “faca” e o irmão, por sua vez, muniu-se de “um objecto de ferro para se defender”.
Os disparos
No entanto, prossegue, “os familiares e pessoas que estavam por perto apartaram a briga e o suposto agressor foi-se embora, caminhando a pé, ao lado de um carro que seguia de luzes apagadas”.
“Depois de dez minutos, sentimos os disparos quando o meu irmão estava a abrir a porta traseira de casa. Ele ainda voltou para o lado da frente e gritou à irmã e depois desfaleceu no chão e os supostos atiradores puseram-se em fuga”, explicou.
O mesmo conta que o irmão chegou já sem vida ao Hospital Baptista de Sousa.
Justiça célere
O suposto atirador apresentou-se na esquadra da polícia acompanhado de um advogado, mas a família quer que a justiça seja célere.
“Esperamos que a justiça seja feita na sua totalidade. Nós não queremos morosidade, nem 10 anos a decorrer, queremos uma acção rápida da justiça”, pediu.
Caso entregiue à PJ
Já o Comandante da Esquadra de Investigação e Combate à Criminalidade de São Vicente, Aprigio Stock Zego, explicou que a PN se deslocou ao terreno no momento do crime, mas entregou o caso à Polícia Judiciária (PJ).
Contudo, a Inforpress avança que se deslocou às instalações da PJ em São Vicente e foi informada, por uma agente, de que “ninguém está detido nas suas instalações” e relegou as outras informações para o director. Mas este, no momento, não se encontrava no serviço.
O corpo e Carlos Duarte ainda continua na casa mortuária do Hospital Baptista de Sousa, onde será submetido a autópsia, para depois ser libertado para o funeral.
C/Inforpress