A Associação de Residentes Cubanos em Cabo Verde solidarizou-se com a população do município de Matanzas, em Cuba, após um incêndio iniciado na sexta-feira passada, e que durou cinco dias, na base de superpetroleiros local. O incêndio deixou mais de uma centena de feridos e 14 desaparecidos.
Em uma mensagem de pesar e solidariedade, a associação lamenta o ocorrido, que deixou, pelo menos, 14 desaparecidos, 125 feridos e perdas de vidas.
“Este infeliz incidente não só dói em Cuba, também é lamentado na comunidade de cubanos que vivem no exterior. Queremos expressar nossa solidariedade, carinho e apoio às famílias e amigos das vítimas. Desejamos também uma rápida recuperação aos feridos”, endereçou, através de um comunicado enviado a este jornal.
A associação diz, entretanto, estar certa de que Cuba saberá se recuperar desta “tragédia”, para a qual manifesta o seu apoio, a partir de Cabo Verde.
Uma homenagem é rendida aos bombeiros que, segundo disse, perderam a vida ao se arriscarem para controlar o fogo, bem como a aqueles que continuam se arriscando.
Maior incêndio da história
Este foi, segundo a imprensa internacional, o maior incêndio da história do país, que destruiu, em cinco dias, 40% das principais instalações de armazenamento de combustíveis na ilha caribenha e causou apagões maciços.
Matanzas é o maior porto de Cuba para o recebimento do petróleo bruto e para as importações de combustíveis.
O incêndio deflagrou-se após raio atingir um tanque de armazenamento de combustível na noite de sexta-feira (5).
O fogo se espalhou para um segundo tanque no domingo (7) e consumiu a área de quatro tanques na segunda-feira (8), acompanhado por grandes explosões, apesar dos esforços dos bombeiros locais apoiados por mais de 100 reforços mexicanos e venezuelanos.