A Fundação Fundamental denunciou hoje o corte “irregular e abusivo” de árvores em várias localidade de Santo Antão. Esta prática está a preocupar os ambientalistas que pedem o combate ao que chamam de “crime ambiental”.
Como avança a fundação, o corte de árvores “está a transformar numa prática recorrente” em Santo Antão e constitui “um crime ambiental grave”, situação em relação à qual “as autoridades competentes” deve tomar uma posição, adianta ainda.
A Fundamental dá, como exemplo, casos registados nos últimos dias no Paul onde foram cortadas mangueiras e fruta-pão. Um outro caso foi registado em Boca de Figueira, na Ribeira Grande, onde também foi cortada uma mangueira centenária.
“Tais situações preocupam esta fundação, cujo principal objectivo é defender, preservar e promover o desenvolvimento ambiental integrado e sustentável de Santo Antão”, adianta a Fundamental, que apela às câmaras municipais e às delegações do Ministério da Agricultura e Ambiente “para em conjunto encontrarem uma solução que contribua para pôr termo a essas práticas”.
Em nota de imprensa, esta fundação explica que “cortar ou podar árvores sem autorização técnica/legal das autoridades competentes (Câmaras Municipais e Delegações do Ministério do Ambiente e Agricultura) é crime ambiental, “uma prática recorrente” que está a preocupar os ambientalistas em Santo Antão.
C/ Inforpress
