A chuva torrencial que durante a noite caiu sobre o Afeganistão veio dificultar, ainda mais, as já complicadas operações de busca e salvamento de sobreviventes, após o Terramoto que abalou o Leste daquele País da Ásia.
O sismo de 6,1 graus, na escala de Richter – reporta pt.euronews.com -, matou, até ao momento, mais de mil pessoas. É o mais mortífero das últimas duas décadas, mas as Autoridades temem que o balanço não fique por aqui.
A chegada de ajuda tem pela frente um rio de obstáculos entre caminhos difíceis e estradas cortadas, quer pelo Terramoto, quer pelas inundações.
Neil Turner, director-Regional do Conselho Norueguês para os Refugiados, revela que “há uma Operação de Busca e Salvamento em curso e foram dados alguns materiais médicos” às Autoridades locais.
A Organização está, agora, “a avaliar a Situação na Província de Khost e amanhã vamos juntar-nos a outras Agências, para analisar a Situação em Paktika”.
Com uma Crise Humanitária e Económica em mãos, o Governo dos Talibãs apelaram à Ajuda da Comunidade Internacional. Mas a saída das Organizações Internacionais do Afeganistão, após o Grupo Extremista ter assumido o Executivo, no ano passado, está a dificultar uma resposta mais rápida.
Em 38 milhões de habitantes, o País tem mais de 60 por cento da População a depender da Ajuda Externa para sobreviver.