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Fogo

Transportes Marítimos: Falta de treino interno e procedimentos emergenciais causou acidente do Navio Kriola

A inexistência de procedimentos para situações de emergência a bordo e a falta de treino interno foram fatores determinantes para a ocorrência do acidente envolvendo o navio Kriola, ocorrido em novembro de 2021, no Porto do Vale dos Cavaleiros, na ilha do Fogo. A conclusão é do Instituto de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos e Marítimos (IPIAAM).

O Instituto de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos e Marítimos (IPIAAM), divulgou, este sábado, os resultados de duas investigações, levadas a cabo após acidentes registados em novembro de 202o e 2021, envolvendo o navio de carga geral “DEIMOS” e o navio de passageiros “KRIOLA”, ambos durante a manobra de saída do Porto de Vale de Cavaleiros, na ilha do Fogo.

No relatório final, a instituição apontou como causa do acidente com o navio Kriola, ocorrido a 23 de novembro de 2021, “a inexistência de procedimentos para situações de emergência a bordo e a falta de treino interno”.

Segundo disse, estes foram os factores determinantes para a ocorrência do acidente, que resultou na suspensão temporária do certificado de navegabilidade do navio e na docagem do mesmo para reparação.

Recomendações para cumprir a lei  

Após conclusão da investigação, o IPIAAM chama a atenção para “a necessidade de aplicar, de forma efetiva e consequente, a legislação em vigor, no que concerne à navegação segura de navios interilhas”.

Recomendou, igualmente, a implementação de procedimentos internos de emergência, assim como prevê o Regulamento de Gestão para a Segurança e Proteção Ambiental para o Tráfego Marítimo Interilhas do Arquipélago de Cabo Verde (RGSPA-IICV).

Acidente com navio DEIMOS associado a falha técnica

Já no que se refere ao acidente que envolveu o navio de carga DEIMOS, com bandeira do Panamá e propriedade da companhia “Arabella Enterprise Corp.”, a causa apurada foi uma “paragem da máquina principal”.

Segundo instituição, o acidente, que culminou no encalhe e perda total de construção do navio, ocorreu após “a paragem da máquina principal, devido ao bloqueio do hélice e do veio propulsor por apetrechos de pesca presos nos mesmos”.

Neste caso, a recomendação é, também, no sentido de “assegurar o cumprimento dos procedimentos estatuídos na legislação, que garantam a segurança nas manobras de entrada e saída de navios nos portos nacionais”.

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