A Guarda Costeira avançou esta tarde, em comunicado, que vem efectuando buscas para encontrar o pescador José Maria Gomes Tavares Moreira, mais conhecido por “Djack”, desde o passado dia 14 de Maio, quando foi dado o alerta.
Segundo o referido comunicado, o alerta foi dado por volta das 11h40, do passado dia 14, quando recebeu uma chamada telefónica do Centro de operações de segurança marítima (COSMAR), informando do desaparecimento de uma embarcação de boca aberta, de nome “Simone”, na zona da Cidade Velha, com um pescador a bordo, de nome José Maria Gomes Tavares Moreira, de 61 anos.
Ainda conforme esclarecimentos da Guarda Costeira, reiterando o que os familiares do pescador haviam avançado esta manhã ao A NAÇÃO online, o mesmo saiu para a faina no dia 13, por volta das 15h (horário praticado pelo mesmo) com previsão de regresso no dia seguinte, ao nascer do sol. Só que não voltou.
Buscas
A instituição garante que no dia 14 a Polícia Marítima avançou com buscas nas zonas costeiras de Rincão, Porto Mosquito, mas sem sucesso. Tendo sido efectuado, através do COSMAR, avisos à navegação aos navios que transitam na área.
Contudo, as buscas foram suspensas no dia 15, domingo, devido às “condições meteorológicas menos propícias”.
Já durante o dia de hoje, foram retomadas as buscas, a sudoeste da ilha de Santiago e a Sul do Fogo, pela aeronave Falcon 50, pertencente à Marinha Francesa.
O desaparecimento
Recorde-se que segundo informações avançadas por familiares ao A NAÇÃO online, Djack saiu de casa, sexta-feira, 13 de Maio, por volta das 15h00 para pescar, sozinho, no bote, no mar de “Cobom de Figueira”, e era suposto voltar para casa no dia seguinte, por volta das 8h00, “como é de costume”, mas, infelizmente, já tem dias sem aparecer.
“Estamos todos aflitos sem notícias”, lamentaram os familiares.
Djack é casado e pai de seis filhos. Há um ano atrás, ele havia se perdido no mar e foi resgatado pela guarda costeira perto da ilha do Fogo.