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Política

Sal: Polícia Municipal vai ser realidade para novo ambiente de tranquilidade e segurança – Júlio Lopes

O presidente da Câmara Municipal do Sal, Júlio Lopes, defende que não se pode construir um destino turístico na “bandalheira”, realçando a operacionalização da instalação da Polícia Municipal para fazer face à tranquilidade e segurança das pessoas. 

Júlio Lopes que falava ontem, durante assinatura de um protocolo tripartido, entre a Câmara Municipal do Sal, o Ministério da Administração Interna e o Ministério do Turismo e Transportes, com vista à operacionalização da Polícia Municipal no Sal, destacou a importância da ordem e disciplina para o desenvolvimento da ilha. 

Pois, no seu entender, são factores cruciais para a “competitividade” da economia, segurança e tranquilidade dos cidadãos e daqueles que visitam a maior porta de entrada de turistas em Cabo Verde. 

Nesse contexto, garantiu que a câmara está a trabalhar, imprimindo mais rigor no cumprimento das regras e das posturas municipais.

“Esta câmara municipal está a trabalhar com base num modelo de governação que implica proximidade da câmara com as pessoas, a participação das populações, das comunidades, o diálogo com as instituições, mas também exigindo mais rigor e o cumprimento nas regras e das posturas municipais, para que toda a população do Sal possa beneficiar desse novo ambiente de tranquilidade e segurança”, garantiu.

O mesmo garantiu que perante este quadro, Sal vai entrar numa nova era de “rigor e disciplina”, para que a convivência, conforme frisou, possa ser “mais agradável”.

E disse ainda que a câmara “não vai tolerar, mas sim reagir com determinação”, as situações que possam afectar a harmonia, a tranquilidade e o bem-estar das comunidades e daqueles que visitam o Sal.

“Assinado o protocolo, passado essa mensagem de imposição de regras, vamos agora trabalhar para que no final do último trimestre deste ano possamos ter a nossa Polícia Municipal a funcionar em pleno”, concluiu o autarca.

A polícia municipal do Sal deverá ter, numa primeira fase, 70 efetivos, num investimento autárquico superior a três milhões de euros, conforme dados avançados pela LUSA. 

C/Inforpress

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