PUB

Economia

Dois cabo-verdianos com “know-how” serão selecionados para o Banco Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO 

Dois quadros cabo-verdianos vão ser seleccionados para, ainda este ano, integrar a equipa do Banco Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC), garantiu hoje Olavo Correia, vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde.

Recorde-se que Olavo Correia assumiu, recentemente, o cargo de presidente do Conselho dos Governadores desse banco regional, e, no seu entender, não faz sentido que o país esteja a presidir um órgão tão importante e não tenha sequer um cidadão cabo-verdiano a trabalhar lá.

A situação foi inclusive abordada durante a missão de cinco dias do presidente do BIDC, George Agyekum Donkor, a Cabo Verde.

“Discutimos isso durante esses dias. Infelizmente não temos quadros cabo-verdianos no banco. Não faz sentido que eu seja presidente do conselho de governadores, que não haja nenhum cabo-verdiano a trabalhar neste banco. Portanto, é uma situação que tem de ser corrigida rapidamente e estamos de acordo e vamos nos próximos dias tentar seleccionar dois candidatos cabo-verdianos”, disse Correia, em conferência de imprensa conjunta para balanço da missão, que hoje termina.

Candidatos com perfil

Os candidatos, disse, terão de ter capacidade, “know-how” e valências em áreas tecnológicas, económicas e financeiras e com motivação e bom nível em termos de grau académico e, naturalmente, linguístico.

“Portanto, ainda este ano, segundo nós acordamos durante esta missão, dois cabo-verdianos vão trabalhar no banco. Vamos receber os currículos e analisar juntamente com o Banco e tomar a decisão. Portanto, tem de ser pessoas com bom conhecimento técnico, económico e financeiro e estejam motivadas para esse desafio internacional e representar bem Cabo Verde e dar um bom contributo para o nosso banco”, avançou.

Recorde-se que em funções desde Janeiro de 2004, o BIDC é a primeira instituição regional de financiamento do investimento e desenvolvimento na África Ocidental, sendo apontado como um instrumento eficaz na luta contra a pobreza, na criação de riqueza e na promoção do emprego tendo em vista o bem-estar das populações da região.

A sede é em Lomé, no Togo, e actuam sob a forma de empréstimos directos de longo, médio e curto prazos, investimento de capital, concessão de linhas de crédito e estabelecimento de acordos-quadro de refinanciamento, operações de engenharia e serviços financeiros.

C/Inforpress

PUB

PUB

PUB

To Top