Primeiro-Ministro (PM) da Itália, Mário Draghi, discursa no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, defended que é preciso repensar os Mecanismos das Instituições Europeias e que fazem falta Reformas.
No seu discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, terça-feira, 3 – escreve o portal pt.euronews.com -, o PM da Itália vincou que os Estados-Membros devem considerar Mudanças nos Tratados, para que o Bloco possa lidar, efectivamente, com os desafios ligados à Ofensiva Russa na Ucrânia, por exemplo, ou à escalada dos Preços da Energia.
“Se isto requer o início de um caminho que levará à Revisão dos Tratados, deve ser abraçado com coragem e confiança”, insistiu Draghi.
O PM de Itália coloca à cabeça das Reformas o Princípio de Unanimidade. Os Estados-Membros têm de estar de acordo em Matéria de Política Externa para avançar nesse Dossiê, o que muitas vezes atrasa decisões importantes.
O Princípio tem atrasado uma sexta Ronda de Sanções, que inclua um Embargo às Importações de Petróleo Russo.
A Hungria é uma das “principais Forças de Bloqueio”.
Neste contexto, Mário Draghi entende que é preciso ir mais longe do que apoiar apenas Sanções. “Apoiamos as Sanções que a Europa decidiu contra a Rússia, mesmo no Sector da Energia, e continuaremos a fazê-lo com a mesma convicção no futuro. Mas devemos ir directos ao assunto, não basta apoiar Sanções. Devemos trabalhar rapidamente para nos tornarmos independentes do Gás Russo. Estamos a fazer isso e continuaremos a fazê-lo”, remarca Draghi.
A última vez que os Países da União Europeia (UE) concordaram com qualquer mudança importante no Bloco foi em 2007, com o Tratado de Lisboa (em Portugal).
