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Sociedade

Dia do Trabalhador: UNTC-CS insiste na reposição do poder de compra

Tendo em conta que, no próximo dia 1 de Maio, se assinala o dia do Trabalhador, a União Nacional dos Trabalhadores Cabo-Verdianos – Central Sindical (UNTC-CS) voltou, esta quinta-feira, a insistir na necessidade da reposição do poder de compra dos trabalhadores e redução da carga fiscal, manifestando preocupação com a precariedade laboral e o desemprego jovem.

Estas questões foram levantadas pelo primeiro vice-secretário-geral da UNTC-CS, Fernando Baldé, numa mensagem alusiva ao 1º de Maio, Dia do Trabalhador.

Segundo este sindicalista, a vida dos trabalhadores, que “não tem sido fácil”, piorou “significativamente” com o advento da pandemia e agora com a escalada de preços em consequência da guerra na Ucrânia.

“A UNTC-CS sempre ao lado dos trabalhadores reivindica a reposição do poder de compra dos trabalhos em redução da carga fiscal, sendo que a reposição do poder de compra não foi feita desde 2011”, continuou Fernando Baldé, acrescentando que a precariedade, incerteza e instabilidade laboral também são uma constante em Cabo Verde.

Melhores condições de vida

Segundo Baldé, os trabalhadores têm reclamado por melhores condições de vida.

“O desemprego também preocupa a UNTC-CS, sobretudo o desemprego jovem, já que atingiu patamares elevadíssimos. Entre os 15 e os 34 anos, a taxa de desemprego ultrapassa os 50%”, disse.

Fernando Baldé denunciou ainda a precariedade laboral, citando que a violação dos direitos dos trabalhadores, “que durante a pandemia atingiu seu auge”, foi para os sindicatos da família UNTC-CS a “grande preocupação”, porque “muitos patrões aproveitam-se desse momento pandémico para violarem os direitos dos trabalhadores”.

“O Governo entende que por via salarial não se resolve os problemas, mas nós entendemos diferente. Se há, de facto, aumento do PIB, achamos que há margem de manobra para a reposição do poder de compra ou então o aumento salarial”, defendeu. A UNTC-CS disse apoiar as empresas, uma vez que se verificou que “se as empresas forem apoiadas, sobretudo para terem acesso aos investimentos que necessitam, os trabalhadores também terão melhores condições de vida”.

 C/ Inforpress

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