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“São Filipe Solidário” vai mobilizar parcerias para debelar problemas de habitação

Nuías Silva, presidente da Câmara Municipal de São Filipe, avançou hoje o lançamento, em Agosto, do projecto social “São Filipe Solidário”. Objectivo é mobilizar parcerias de emigrantes e empresários, num “djunta-mon (parceria)” com o Governo, para mitigar questões ligadas à requalificação e reabilitação de habitações.

“Temos recebido mais de 500 pedidos. Se equacionarmos uma média de reabilitação entre 1000 a 1500 contos veremos que não temos condições para atender a todos os pedidos”, explicou o autarca.

O mesmo disse ainda que a sua equipa tem feito um trabalho de sinalização das prioridades que, neste momento, contempla as 64 habitações mais críticas.

Nesse contexto, prometeu lançar, em 2023, novas campanhas de novas habitações, dependendo, entretanto, do sucesso do “programa São Filipe Solidário” que vai ser apresentado em Agosto próximo junto da diáspora cabo-verdiana, com o propósito de mobilizar parceiros e fundos junto da emigração.

Casas de banho

Reconheceu que não tem sido fácil à equipa camarária seleccionar as famílias a serem beneficiadas, geralmente pertencentes à classe um e dois do Cadastro Social Único, pelo que fez questão de destacar a parceria com o Ministério da Família e Inclusão Social, nomeadamente na componente de casas de banho que  já beneficiou 10 famílias.

“Juntos e unidos somos capazes de mobilizar mais recursos para São Filipe. Esta governação é um processo contínuo”, realçou, ao mesmo tempo que voltou a anunciar para esta sexta-feira a inauguração da ligação de águas de Campanas de Cima, numa cerimónia a ser presidida pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

Nuías Silva fez estas considerações na localidade de Campanas de Baixo, aquando da inauguração das habitações sociais, cerimónia presidida pelo secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, Lourenço Lopes.

O Governo, explicou, disponibilizou à Câmara Municipal de São Filipe, no âmbito do programa PRAA, cerca de 19 mil contos para a habitação social e outros tantos para a requalificação urbana (arruamentos).

C/Inforpress

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