No âmbito do Dia Mundial da Luta contra o Paludismo, assinalado a 25 de Abril, o Ministério da Saúde vai lançar, na segunda-feira, a campanha “Zero Paludismo Começa Comigo”, cujo objectivo é manter o país livre da doença. Há 4 anos que o país não tem registado nenhum caso autóctone de paludismo.
De acordo com um comunicado enviado a esta redação, Cabo Verde tem conseguido “avanços importantes” em matéria de luta contra o paludismo, estando numa “fase avançada rumo ao processo de eliminação”, enquanto objectivo traçado pela Política Nacional de Saúde.
“Essa fase tem exigido do Governo e da população esforços importantes na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da doença”, refere o Governo, informando que “há 4 anos que o país não tem registado nenhum caso autóctone de paludismo”.
A estratégia do Ministério da Saúde, diz a mesma fonte, tem sido através do reforço do controlo vetorial (luta anti larvar, campanhas de pulverização, medidas e gestão ambiental), vigilância epidemiológica (deteção, investigação e notificação obrigatória dos casos), assistência aos pacientes (diagnóstico de tratamento), comunicação e mobilização social.
Segundo Programa Nacional de Luta Contra o paludismo, da Direção Nacional da Saúde (PNLP), o paludismo em Cabo Verde caracteriza-se por ser uma doença instável, de transmissão sazonal, dependendo fortemente da pluviosidade, que se encontra presente em 4 ilhas (Santiago, Boa Vista, São Vicente e Maio).
A campanha “Zero Paludismo Começa Comigo” é de âmbito continental, em prol de uma África sem paludismo.
A mesma é co-dirigida pela Comissão da União Africana e a Rooll Back Malaria, que envolve os líderes políticos, personalidades influentes e a sociedade civil para o fim da Malária.
A ato central terá lugar no dia 25 de abril, pelas 09h00, no Salão de Banquetes do Palácio do Governo, e será presidido pelo Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário.
