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Economia

Olavo Correia é o novo presidente do Conselho de Governadores do Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia, é o novo presidente do Conselho de Governadores do Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO.

“É com grande honra e sentido de responsabilidade que assumo a Presidência do Conselho de Governadores do Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC), instituição de Financiamento do Desenvolvimento líder na África Subsaariana Ocidental”, anunciou este fim de semana Olavo Correia, na sua rede social do Facebook.

A votação, que, segundo o mesmo foi “unânime”, aconteceu a semana passada, durante a 20ª Assembleia Geral Ordinária do Banco BIDC, na qual Olavo Correia participou, representando o país, enquanto Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial.

Cabo Verde, recorde-se, é um dos sócios desta instituição financeira, que vem financiado importantes projetos, públicos e privados, no país.

“Durante o meu mandato, uma das questões que darei especial atenção tem que ver com as condições de financiamentos e a flexibilidade das mesmas de modo a aumentar o seu diferencial competitivo. Porque, as ofertas no mercado internacional são várias, cabe aos privados, dos diferentes estados membros, analisar as melhores condições”, perspectivou.

No caso concreto de Cabo Verde, explica este responsável, “o país tem um quadro de financiamento, do ponto vista de juros, que é inferior àquilo que é o quadro ao nível da sub-região”, pelo que, deste modo, defende, “é importante que alinhemos as condições com as do mercado doméstico, para permitir que tenhamos acesso a um volume maior de financiamento. Mas salvaguardando que essas condições possam permitir que os projetos sejam rentáveis”.

Recorde-se que a sede do BIDC fica em Lomé, no Togo, e o mesmo é representado pelos 15 estados-membros da CEDEAO. O mesmo financia projetos e programas de desenvolvimento nos referidos países, em diferentes áreas e setores, entre eles, infraestruturas, ambiente e desenvolvimento rural e indústria, em diferentes modalidades, como empréstimos e linhas de crédito, entre outras soluções financeiras.

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