A Delegacia de Saúde, juntamente com os outros centros e postos de saúde da ilha de São Vicente, atenderam, gratuitamente, e por demanda espontânea, mais de 700 pessoas, no passado dia 7 de abril, dia em que foi assinalado o dia mundial da saúde.
Neste rescaldo feito agora pela coordenadora do Centro de Saúde da Delegacia de São Vicente, Miriam Delgado, todos os pacientes passaram por triagem de enfermagem e depois seguiram para diversas especialidades.
No total 335 utentes foram avaliados na tensão arterial, 31 no BMTeste (despiste de diabetes) e 226 em BMTeste e tensão arterial.
Relativamente às consultas, diz que foram realizadas cerca 130 consultas de clínica geral, isto porque houve três centros de saúde e dois postos sanitários em que não foi possível realizar consultas de clínica geral.
Também, ainda foram realizadas algumas consultas de nutrição, estomatologia, fisioterapia e fonoaudiologia. Quanto aos exames realça que foram realizados em todos os centros e postos de saúde cerca de 67 de Citologia.
Apelo aos homens
A mesma fonte destaca que embora tenham tentado abranger mais homens, a maior parte das consultas realizadas foram de utentes do sexo feminino.
Neste sentido faz um apelo aos homens a cuidarem mais da saúde, actuando na prevenção de doenças.“ Nesse tipo de atividades sempre nota-se uma maior afluência das mulheres, por isso, tentamos sempre também abranger mais homens, trazendo temas como câncer de próstata, disponibilizando testes de prevenção. Queremos dizer aos homens para não terem medo ou receio de se dirigem às unidades de saúde, uma vez que é melhor e trabalhar na prevenção e na promoção da saúde do que com problemas de saúde instalados”, alertou.
Para além das consultas e exames gratuitos foram realizadas outras ações nesse dia, em simultâneo, nomeadamente abordagens sobre nutrição, fisioterapia, atividade física e fonoaudiologia, um tema sobre o qual ainda se nota um certo desconhecimento. Foram ainda feitas visitas domiciliárias e, em algumas escolas, de modo a “cumprir” com o lema deste ano “nosso planeta, nossa saúde”.
A avaliação, segundo garante, é “positiva” visto que houve uma “boa adesão” e conseguiram passar a mensagem que pretendiam.
Nesse sentido, admite que este tipo de actividades devem continuar especialmente em outras datas importantes, mas realça que a questão de pagamento não deve ser um entrave para as pessoas se dirigirem às unidades de saúde.
“As pessoas que realmente não conseguem pagar, não ficam sem ser atendidas por não terem condições, uma vez que há a questão das taxas moderadoras e há pessoas que passam por avaliação de assistente social”, finaliza.
Louisiene Lima
Estagiária