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Política

Eleições internas MpD: candidatura de Samuel Vaz esclarece problema com urna

A Candidatura de Samuel Vaz, vencedora das eleições para a Comissão Política Concelhia do MpD, em Santa Catarina, que tiveram lugar no último domingo, 03 de abril, acusou o delegado do Gabinete de Apoio ao processo Eleitoral (GAPE) de decisão “unilateral” e “ilegal”, ao transferir, à última da hora, a mesa de voto da Escola Básica de Quatro Caminhos, para a Escola Secundária Armando Napoleão Fernandes. Apesar de “repudiar” a atitude do militante do MpD envolvido na desavença, o candidato atribui a culpa de “todos estes constrangimentos” à alteração feita.

“Não fora a circunstância da candidatura adversária ter tornado pública uma situação de natureza interna, nunca a nossa candidatura tomaria a iniciativa de produzir um comunicado, expondo a vida interna do Partido e a democraticidade e transparência dos seus atos eleitorais”, começa por diz, em um comunicado chegado a esta redação.

O candidato confirma e repudia a ocorrência de “incidentes graves” na mesa de voto de Arribada/Japluma, com uma “intervenção intempestiva” de um apoiante da sua candidatura, mas diz que o partido não se revê na “leviandade como este caso foi tratado pela candidatura adversária, aproveitando-se de uma atitude individual impensada para manipular a verdade dos factos, tal como eles aconteceram, e passando em branco as verdadeiras razões que lhe estiveram na origem”.

“Convirá dizer que, não fora a decisão unilateral – e ilegal! – do delegado do GAPE, ao transferir, à última da hora, a mesa de voto da Escola Básica de Quatro Caminhos para a Escola Secundária Armando Napoleão Fernandes, todos estes constrangimentos, que põem em causa o bom nome do MpD, nunca teriam ocorrido”, considera.

“Incompetência”

Segundo diz, o delegado do GAPE não avisou os membros da mesa e, sem o consentimento da candidatura, tomou a decisão de última hora, o que provocou indignação e revolta junto dos apoiantes e militantes que se preparavam para votar no local previamente acordado entre as partes.

Acusa, por isso, o delegado, de “total incapacidade e incompetência para uma função que exige integridade, bom senso e sentido de responsabilidade”, e que resultou em uma “altercação” entre apoiantes adversários, que disputaram os materiais de votação, tendo o militante do MpD ficado com o envelope que continha os boletins de voto, e o do PAICV com o caderno eleitoral e a urna.

Envolvimento de vereador é falso

Sem confirmar de que vereador se trata, a mesma fonte diz que, “ao contrário do que maldosamente diz a candidatura adversária, que envolve neste incidente um vereador” não é verdade que o referido se tenha envolvido em qualquer atitude menos própria.

“Pelo contrário, encontrando-se no local, o vereador em questão evitou que o incidente pudesse evoluir para uma situação mais gravosa e incontrolável”, garantiu.

Atitude propositada

Para Samuel Vaz, a “estranha atitude” do delegado do GAPE teria sido propositada, ao “montar” uma provocação e criar um facto político intencional para justificar o “previsível” resultado eleitoral.

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