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Economia

Portugal foi o principal emissor de turistas para Cabo Verde em 2021

Dados recentemente revelados pelo INE, mostram que Portugal foi o principal emissor de turistas para Cabo Verde, em 2021, seguido da Alemanha e Países Baixos. 

Os dados do INE mostram que em 2021, os estabelecimentos hoteleiros acolheram mais de 169 mil hóspedes, menos 18,4% do que no ano anterior.

As dormidas atingiram 839 mil no mesmo período, traduzindo-se numa variação negativa de 27,1%, em relação ao ano de 2021.

Em todos os trimestres de 2021, verificaram-se, segundo o INE, acréscimos significativos nos hóspedes e nas dormidas face ao ano 2020, excepto no primeiro trimestre, que se verificou um decréscimo de 93,5 e 97,4, respectivamente. 

O maior acolhimento verificou-se no quarto trimestre (87 751 hóspedes) e nas dormidas o comportamento não foi diferente. O maior valor verificou-se no quarto trimestre, com 488 491 dormidas.

Hotéis os mais procurados

A análise por tipo de estabelecimentos, revela que os hotéis continuam a ser os estabelecimentos hoteleiros mais procurados, representando 88,9 % do total das entradas. Seguem-se as pensões, as residenciais e os hotéis apartamentos, com cerca de 4,5%, 3,3% e 2,0%, respetivamente. Relativamente às dormidas, os hotéis representam 94,2%, as pensões 2,4% e as residenciais 1,8%.

Sal continuou a ter o maior acolhimento em 2021, com 45,1% do total das entradas, seguida da ilha de Santiago com 25,2% e da Boa Vista, com 13,7%. 

Em relação às dormidas, Sal domina, também, com 61,3%, Boa Vista com 20,9% e Santiago, com 9,6%, tiveram maior expressão.

Já em relação ao principal mercado emissor de turistas, no ano 2021, passou a ser Portugal com 16,8% do total das entradas, seguido da Alemanha com 10,0%, Países Baixos com 6,8% e Reino Unido com 6,6%. 

Relativamente às dormidas, Portugal também permanece no primeiro lugar com 17,1% do total, seguido de Alemanha com 13,0%, Reino Unido com 11,4% e Países Baixos com 8,4%.

Devido à pandemia, e às fortes restrições no Reino Unido, como a quarentena à chegada, este país, que até eclodir a covid-19 vinha sendo o principal emissor, perdeu expressão no mercado o ano passado. Uma tendência que pode mudar em 2022, com 0 alívio de medidas e restrições no Reino Unido. 

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