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Guerra: “Secretas” Ocidentais usam inteligência como arma para minar Putin

Divulgação de informações sobre Tácticas Russas permite que os Estados Unidos da América (EUA) conduzam a Narrativa da Guerra, com vista ao enfraquecimento de Putin e seus Assessores.

As Agências de Inteligência Ocidentais (as “Secretas”) – reporta cnnbrasil.com.br -, estão travando uma Guerra Psicológica sobre a Ucrânia, directamente com o Presidente Russo, Vladimir Putin, que é um especialista no género, e agora está, efectivamente, provando do próprio veneno.

Os EUA e seus Aliados estão pintando um quadro de Militares Russos atolados, desmoralizados e disfuncionais, sofrendo perdas desastrosas no Campo de Batalha, e, simultaneamente, evocando uma visão de crescente Tensão Política dentro do Kremlin.

Eles pintam que o Líder Russo está isolado, mal assessorado e sem informações reais sobre o quão ruim a Guerra está indo.

Os Governos Ocidentais estão impedindo Putin de definir a Narrativa da Guerra, assim como fizeram antes de ela começar, quando sua Inteligência tornada pública alertou, correcxtamente, sobre a Invasão que muitos especialistas em Geo-Política achavam improvável.

É uma posição difícil para um Líder Russo que, frequentemente implantou a guerra de informação, principalmente, quando se intrometeu nas Eleições Norte-Americanas e Europeias.

Os detalhes notáveis das Avaliações da Inteligência também devem ser especialmente irritantes para Putin, ex-oficial da KGB (Polícia Secreta) e chefe de Inteligência.

A disposição dos Governos Ocidentais de serem tão abertos sobre o que estão “vendo” na Ucrânia e em Moscovo surpreendeu até mesmo alguns Espiões Veteranos.

Intriga

Parte da Intriga sobre o Confronto dos EUA com Putin e o ângulo da Inteligência está sendo alimentado pela natureza da própria Comunidade Secreta.

Pessoas de fora não têm como avaliar de forma independente a precisão total das Informações que estão sendo colocadas à vista do público por seus Líderes.

Portanto, não sabemos de onde tudo está vindo ou de quem. Mas é claro, esse é o ponto, e está mantendo os Russos tentando adivinhar também.

A tentativa de retratar a Guerra na Ucrânia como um Desastre para a Rússia ocorre num momento em que as Autoridades Ocidentais estão descartando as Alegações de que Moscovo esteja diminuindo o Conflito em Kiev e em outros lugares.

Em vez disso, dizem eles, as Forças de Putin estão se “reposicionando”, possivelmente, para um Ataque, intensificado nas Regiões do Leste da Ucrânia, onde Moscovo vem atacando civis e arrasando cidades.

Tal Táctica poderia ser projectada para unir Áreas Controladas pela Rússia com a Crimeia, que Putin tomou em 2014, e dar a Moscovo um “Corredor Directo” para o Mar Negro, através da Ucrânia.

Finalidade

Criar uma Imagem de uma Guerra Fracassada também ajuda a manter o Apoio à dura Posição Ocidental contra Putin. Também pode melhorar o estado de espírito entre os Ucranianos que estão resistindo ao Ataque da Rússia. E dá aos Líderes Ocidentais uma Abertura Política para argumentar que suas Políticas estão funcionando enquanto administram a Opinião Pública sobre a Guerra.

Ao fornecer uma “Visão da Desordem” entre as Tropas Russas, os Aliados podem ser capazes de aumentar a Pressão Política Interna sobre o Kremlin.

Dado o esmagamento da Mídia Independente pelo Governo de Moscovo, haverá poucas ilusões de que o Povo Russo ouvirá a Versão Americana dos Eventos, embora os Russos mais jovens conhecedores de Tecnologia com senhas de VPN, que permitem acesso a Serviços de Internet Estrangeiros, talvez, possam ouvir.

Mas uma sequência de Golpes de Humilhação para a Rússia poderia semear ainda mais a discórdia dentro das Élites Militares, Políticas e de Inteligência.

Nos últimos dias, quase parecia que as Autoridades Ocidentais, ao discutir a Situação na Guerra tão abertamente, estavam tentando se dirigir, directamente, a Putin e seus assessores.
É improvável que o fluxo de Inteligência seque tão cedo. Isso porque parece estar enraizado em um problema de disposição de ânimo dentro das Forças Armadas Russas, que se tornou óbvio, graças à Espionagem.

Ainda assim, há motivos para cautela ao interpretar a Guerra, apenas com base nas Avaliações tornadas públicas pelo Ocidente.

Aliás, Inteligência, por definição, é um Negócio Obscuro. As Informações sobre as Operações Russas na Ucrânia e o aparente isolamento de Putin em Moscovo, apenas dizem ao Mundo Exterior o que os Serviços de Inteligência Ocidentais querem divulgar.

Portanto, não há como as pessoas de fora saberem se esses retratos fornecem o quadro completo ou um mais selectivo.

Mais Sanções…

A Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, esteve, esta sexta-feira, 1, em Kiev, onde falou com com o Primeiro-Ministro (PM) Ucraniano, Denys Shmyhal, sobre a necessidade de “ir mais longe” nas Sanções contra a Rússia, para travar a Invasão Militar “injustificada e inaceitável” da Ucrânia.

“A Invasão da Ucrânia é injustificada e inaceitável. Com o Primeiro-Ministro Denys Shmyhal, falámos sobre a necessidade de mais Sanções e de maior alcance. Temos de ir ainda mais longe”, escreveu Metsola, no seu Perfil Oficial no “Twitter” – citada pelo portal jn.pt -, numa  Mensagem acompanhada de uma Fotografia com o Dirigente Ucraniano.

Roberta Metsola é o primeiro representante de uma Instituição Europeia a viajar para a Ucrânia, desde o Início da Invasão Russa em 24 de Fevereiro.

“Falámos sobre melhorar as Sanções, para parar o Agressor”, acrescentou o PM Ucraniano, que assegurou a Metsola que o seu País está “totalmente preparado para o próximo passo no caminho para a UE”, agradecendo a “Ajuda Global” Financeira, Militar e Humanitária.

Shmyhal acompanhou a sua Mensagem com quatro Fotografias do Encontro, que incluíam, também, o Presidente da Rada (Parlamento Ucraniano), Ruslan Stefanchuk, com quem Metsola tinha tido uma Reunião antes.

Num Discurso por Vídeo, dirigido ao Parlamento Europeu, a 1 de Março, o Presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou que os Ucranianos estão a lutar pela “Liberdade de que gozam os Europeus”, e apelou à UE para não os deixar “sózinhos”, mensagem que tem vindo a reforçar junto de outras Assembleias do Planeta.

Lembrete

O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.

A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.

É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.

A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.

A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.

Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.

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