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Política

Imigrantes são tomenses queixam-se da falta de ligações entre Cabo Verde e a terra mãe

C/ VOA Portugal

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, que iniciou, na segunda-feira, 28, uma visita oficial de quatro dias a Cabo Verde, reuniu-se com a comunidade santomense radicada em Cabo Verde, que colocaram questões relacionadas com os custos para emissão de passaportes e sua validade, transportes e apoios para estudos, nomeadamente, formação e ensino superior.

O encontro teve lugar no domingo, 27, na cidade da Praia.

Custos para a emissão de passaportes e sua validade, transportes para a ligação com a terra-mãe e apoios para os estudos profissionais e superiores, foram alguns dos problemas colocados ao governante.

Neste sentido, a ministra dos Negócios Estrangeiros santomense garantiu que está-se no processo de aquisição de equipamentos e que “ainda este ano o problema relacionado com a emissão, qualidade e custos do passaporte será resolvido”.

No que se refere à educação, Edithe Ten-jua afirmou esperar, “no âmbito do protocolo com Cabo Verde, encontrar formas de garantir mais formação e ensino superior aos jovens”.

Quanto aos transportes, disse que através de uma cooperação tripartida, envolvendo Angola, o país pensa resolver o problema muito mencionado pelos cidadãos que pretendem visitar a terra e os familiares.

No que tange a política interna do país, que também mereceu críticas dos imigrantes presentes, o chefe do Executivo pediu que continuem a acreditar e prometeu que as atenções serão centradas na criação de condições para melhorar o abastecimento de água, energia e mitigação do nível de vida das populações sobretudo a camada mais vulnerável.

C/ VOA Portugal

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