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Guerra na Europa: Ucrânia pede fecho de Fronteiras com Rússia e Bielorússia

 As Autoridades Ucranianas pediram à União Europeia (UE), nesta sexta-feira, 25, que feche suas Fronteiras com Rússia e Bielorússia, um País Aliado de Moscovo, de modo a endurecer as Sanções Ocidentais contra o País de Vladimir Putin.

Ministério Ucraniano de Infra-Estrutura – escreve o portal odia.com.br -,  “propõe à União Europeia (EU) que bloqueie totalmente as Conexões Terrestres e Marítimas com Rússia e Bielorússia”.

Num “Pedido Oficial” à Comissão Europeia, o Ministério também solicita ao Bloco dos 27, que “bloqueie o Transporte de Bens e de Pessoas” para Rússia e Bielorússia, através do Território da UE e de suas Fronteiras.

O Fecho das Fronteiras representaria um endurecimento das Restrições impostas pelos Países Ocidentais e por seus Aliados, desde o Começo da Invasão da Ucrânia, lançada pela Rússia, há um mês.
Segundo Kiev, isso permitiria “aumentar a Pressão Económica” sobre estes Países, já que “as Empresas Russas encontram maneiras de contornar” as múltiplas Sanções Económicas impostas pela UE.

Ocidente aperta cerco à Rússia

Os Países do G7 (Grupo dos Sete Países Mais Industrializados do Mundo) estão prontos para adoptar “mais Sanções” contra a Rússia.

Numa Declaração-Conjunta, depois do Encontro de quinta-feira, 24, em Bruxelas – citado pelo sítio pt.euronews.com -, os Líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido recordaram as Obrigações da Rússia, ao abrigo de Tratados Internacionais e deixaram claro que não vão tolerar qualquer Ameaça de Utilização de Armas Químicas, Biológicas e Nucleares.

O G7 sublinhou, ainda, a urgência de Assistência Humanitária aos Refugidos e nas Cidades Ucranianas cercadas.
O Chanceler Alemão disse que a Europa está a fazer um grande esforço e precisa de uma Ajuda Global.

“Enquanto Líderes de Nações Industrializadas, entendemos que é nosso dever acolher Refugiados da Ucrânia e protegê-los. Todos os países do G7 reconhecem este dever e querem estar à altura. Pedimos, também, a outros Países que acolham Refugiados de Guerra”, declarou Olaf Scholz.
O Presidente dos Estados Unidos também participou na Reunião do G7. Depois do Encontro, Biden Joe garantiu o apoio a todos os Países que vão ser afectados com as Sanções impostas a Moscovo.

“O preço destas Sanções não vai ser imposto apenas à Rússia, vai ser imposto a um grande número de Países, incluindo Países Europeus e também ao nosso País”, destacou Joe Biden.
Ainda nesta quinta-feira, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma Resolução que responsabiliza a Rússia pela Crise Humanitária na Ucrânia.

O Texto, apresentado pela França e pelo México, obteve 140 votos a favor, cinco contra e 38 abstenções. Votaram contra: a Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia.

Kremlin acusa Biden

O Kremlin acusou o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, nesta sexta-feira, 25, de querer “desviar a atenção” do Programa Norte-Americano de Armas Químicas e Biológicas na Ucrânia, com suas Declarações sobre o possível uso de Armas Químicas, por parte da Rússia, na Ucrânia.
“Está claro que os Americanos tentam desviar a atenção, falando de uma suposta Ameaça Russa, dentro do escândalo provocado (…), pelos Programas de Desenvolvimento de Armas Químicas e Biológicas dos Estados Unidos em vários Países, incluindo a Ucrânia”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à Imprensa.

Na quinta-feira, 24, Biden prometeu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) reagiria, caso o Presidente Russo, Vladimir Putin, decida usar Armas Químicas na Ucrânia.

“A natureza da resposta dependerá da natureza do uso”, advertiu Biden.

Já o Chefe da Diplomacia Russa, Serguei Lavrov, reafirma que o Governo dos Estados Unidos realiza as actividades “em sigilo”, criando Laboratórios “ao longo do Perímetro da Rússia e da China”.
Estados Unidos e Ucrânia já negaram, repetidas vezes, a existência de Laboratórios para produzir Armas Biológicas naquele País do Leste Europeu.

Lembrete

O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.

A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.

É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.
A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.
A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.

Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.

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