O Palácio do Povo, em São Vicente, vai receber, em abril, a primeira reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional. O anúncio foi feito esta segunda-feira, 21, pelo Presidente da República, José Maria Neves.
Segundo o Chefe de Estado, está-se a criar as condições para que o Palácio do Povo tenha condições de funcionamento, inclusive com remodelações em curso.
“Não há recursos suficientes, mas vamos gradualmente remodelar o palácio e ter a nova lei orgânica, criar um staff mínimo para que o este fique efectivamente aberto”, garantiu José Maria Neves, adiantando que a infra-estrutura trabalhará online, juntamente com o Palácio Presidencial, na Cidade da Praia, para dar “satisfação às expectativas dos sanvicentinos”.
Por outro lado, sustentou, vai-se concretizar também o anúncio feito durante a campanha eleitoral de que as reuniões do Conselho da República, que deverá ser nomeado nos próximos dias, e do Conselho Superior da Defesa Nacional, iriam ser transferidas para São Vicente.
O primeiro encontro do tipo, disse o chefe de Estado, acontece em Abril, com a reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional.
“Estamos a cumprir, a procurar descentralizar e a promover todas as ilhas”, sublinhou José Maria Neves, acrescentando que a iniciativa “Presidência na ilha” estará em todas as ilhas, embora não com a mesma dimensão de São Vicente e da Cidade da Praia, que são os dois concelhos onde existem palácios presidenciais.
Ressaltou, entretanto, que o Presidente “não tem a pretensão de substituir nenhum outro órgão de soberania e nem de criar conflitos ou problemas, mas antes ajudar”.
“Ajudar a encontrar soluções, colocando o foco essencialmente na sociedade e nos cidadãos”, considerou José Maria Neves, para quem o desenvolvimento é uma questão “essencialmente cultural”, sendo que os portadores são os cidadãos.
A iniciativa “Presidência na ilha” foi concretizada em São Vicente desde a última terça-feira, 15, até hoje, também com várias audiências, entregas de cartas credenciais de embaixadores não residentes e a visita do Presidente de Angola, João Lourenço.
C/ Inforpress