Orlanda Ferreira, presidente do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) garante que são a favor do aumento do período de licença de maternidade . Contudo, esclarece que, para isso, é preciso se alterar o código laboral, já que a legislação referente à matéria está indexada ao código de trabalho. A ideia é aumentar opara 90 dias para a mãe e 10 dias úteis para o pai.
A ideia é, também, poder ficar em sintonia com as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta matéria.
“A nossa legislação diz claramente, nos termos do código de trabalho. Logo não podemos alterar sem que haja alteração, mas temos todo o interesse porque queremos cumprir também com aquilo que são as recomendações da OIT”, sustentou.
Recorde-se que abordado sobre o assunto no dia 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que essa proposta, que vem sendo defendida também pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNHDC), activistas, e por grupos de cidadãos, “tem condições para avançar”.
Ferreira destacou que estudos efectuados pelo Instituto mostram que é possível alterar o período de baixa de maternidade, mas que a situação tem de ser avaliada.
“Os dados estatísticos que nós temos, internamente,
Mulheres sem cobertura
O INPS, disse a responsável, cobre apenas 51% dos trabalhadores em Cabo Verde, o que mostra que há um número significativo de mulheres que estão sem cobertura do sistema obrigatório.
A proposta da nova lei de base do emprego público prevê o aumento de licença de parto de 60 dias para 90 dias, para a mãe, e o pai passa a ter direito a 10 dias úteis.
A ministra de Modernização do Estado e da Administração Pública, Edna Oliveira, tinha explicado, em Novembro, que a proposta que estava em processo de ‘socialização’, retira a “licença de maternidade”, que abrange apenas a mãe, para dar lugar à “licença parental” contemplando também o pai, que na lei em vigor têm direito apenas a três faltas justificadas.
Recorde-se que abordado sobre o assunto no dia 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que essa proposta, que vem sendo defendida também pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNHDC), activistas, e por grupos de cidadãos, “tem condições para avançar”.
C/Inforpress