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Guerra: Zelensky pede diálogo sem demoras, Moscovo “inaugura” mísseis hiper-sónicos

No 24º. Dia de Guerra – completado este sábado, 19 -, o Presidente Ucraniano,  Volodymyr Zelensky, diz que é “a altura” de dialogar “sem demoras”, para a Rússia “minimizar os danos causados pelos próprios erros”. Do outro lado da Trincheira, Moscovo revela ter usado mísseis hiper-sónicos.

O Presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky – conta o portal jn.pt -, apelou, para conversações significativas de Paz e Segurança, “sem demora”, com Moscovo.

“Esta é a única oportunidade da Rússia de reduzir os danos dos seus próprios erros”, sustenta Zelensky, num vídeo publicado no “Facebook”, acrescentando que  “é tempo de nos encontrarmos, é tempo de falar, é tempo de restaurar a Integridade Territorial e a Justiça para a Ucrânia”.
De outro modo, “as perdas para a Rússia vão ser tais que serão precisas várias Gerações para que recupere” – avisou Zelensky.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa Russa confirmou, este sábado, 19, ter usado mísseis ar-terra hiper-sónicos, para destruir um Depósito de Armas Subterrâneo, no Leste da Ucrânia, na sexta-feira.
O Míssil Kinjal – “inmaugurado” na Acção -, é altamente manobrável e desafia todos os Sistemas de Defesa Anti-Aérea – afirmou Moscovo.

Esta é a primeira vez que são usados na Invasão Russa da Ucrânia, de acordo com a Agência de Notícias Estatal Russa, “Ria Novosti”.

Bombardeamentos prosseguem

O chefe da Administração Militar Regional de Lugansk, Sergii Haidai, disse, este sábado, que, pelo menos, quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas, na sequência de Bombardeamentos nas Cidades de Severodonetsk e Rubizhne.

“Os Russos continuam a matar civis na Região. Quatro pessoas foram mortas em Severodonetsk e Rubezhnoye, na sexta-feira. Dez pessoas ficaram feridas”, escreveu Sergii Haidai,na Plataforma “Telegram”.

Haidai indicou que, pelo menos, 54 Instalações em Severodonetsk, Rubizhne, Privilege e Kreminna, incluindo 19 Edifícios Residenciais e 19 Casas Particulares, bem como dois Centros de Saúde, Infra-Estruturas Críticas e Armazéns e Instalações diversas sofreram danos estruturais.

A Guerra mais “Online” de sempre

A cobertura intensiva que este Conflito está tendo faz com que a Invasão da Ucrânia pela Rússia seja a primeira Guerra do “TikTok”.

Quando eclodiu a Guerra, em Fevereiro, milhões de pessoas, entre as quais crianças e adolescentes, recorreram a Pataformas Sociais, como o “TikTok”, para obter informações em tempo real.

“Esta é a Primeira Guerra, a sério, com Redes Sociais no Mundo Inteiro. Como o ‘TikTok’ é a Rede Social do momento, à boleia da Pandemia, tem sido muito utilizada pelas pessoas que lá estão, especialmente pelos mais jovens”, explica ao JN, o especialista em Redes Sociais, Paulo Rossas.

Lembrete

O Conflito na Ucrânia começou no passado dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas naquele País do Leste Europeu.

A Invasão culminou com ataques por ar, mar e terra, com diversas Cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev.

É “a Maior Operação Militar” dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 a 1945.
A Ofensiva Russa provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de diversos Líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, países como EUA, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.
A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia – as Províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos “Nazistas”.

Outros motivos de Putin pela Invasão na Ucrânia dão-se pela aproximação do País ao Ocidente, com a possibilidade de fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Aliança Militar Internacional -, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo, para aumentar o Poder de Influência na Região.

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