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Covid-19

China: Medidas contra “pior surto” de Pandemia ameaçam Economia

China está avançando com sua Estratégia “Zero-COVID”, mesmo quando muitos outros Governos decidem que é hora de aprender a conviver com o Vírus.

A Guerra da Rússia na Ucrânia – reporta cnnbrasil.com.br -, está agitando a Economia Global, enquanto os Formuladores de Políticas correm para controlar a Alta Inflação.
Mas a Resposta da China “ao seu pior surto de COVID-19, em dois anos”, é um lembrete de que o Conflito não é o único Risco para a Recuperação.

Na verdade, a Segunda Maior Economia do Mundo está avançando com a sua Estratégia “Zero-COVID”, mesmo quando muitos outros Governos decidem que é hora de aprender a conviver com o Vírus.
Shenzhen, um importante Centro de Tecnologia, entrou num Bloqueio de uma semana, depois que a Cidade registou 66 casos positivos, no sábado, 12.

Todas as Empresas, excepto aquelas consideradas essenciais, pausaram as Operações ou implementaram o Trabalho em Casa.

Xangai, o maior Centro de Negócios da China, também impôs medidas rigorosas, após um aumento nos casos, fechando Escolas e Cinemas e restringindo as viagens para a Cidade.

Paralemanete a isso, os Bloqueios na China podem aumentar, ainda mais, os Custos de Transporte de Contentores, que permanecem extremamente altos, e atrapalhar as Cadeias de Suprimentos Globais, que ainda estão tentando resolver os atrasos relacionados com a Pandemia de  COVID-19.

Isso pode piorar, ainda mais, a inflação. Os gastos dentro da China, importante Motor do Crescimento do País, também podem ser afectados por uma nova Onda de Restrições à COVID-19.

“Esta é, certamente, a pior situação de Vírus na China, desde o Bloqueio de Wuhan e ameaça as Perspectivas de Crescimento, já que o Consumo Doméstico sofrerá outro Golpe”, avisaram na segunda-feira, 14, os Economistas do “Commerzbank Hao Zhou” e “Bernd Weidensteiner”.

De remarcar que a Meta de Crescimento da China de cerca de 5,5 por ento (%), este ano, já era a menor em três décadas.

A Economia daquele País da Ásia cresceu 8,1% em 2021, mas o Ritmo de Crescimento caiu, acentuadamente, nos últimos meses do ano.

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