Estudos apontam para dificuldades na construção do aeródromo na Brava. Apesar de ainda não se ter resultados definitivos, o Governo diz que já trabalha em soluções para contornar uma alegada inviabilidade do aeródromo.
Durante uma visita que efectuou por estes dias à Brava, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, avançou que os estudos para a construção do aeródromo da ilha têm apontado para uma certa inviabilidade. Caso assim for, como avançou à imprensa, o Governo vai procurar soluções que garantam a conectividade e seguranças nas ligações de e para a ilha Brava.
“A ASA, brevemente, irá divulgar o relatório. Há dados preliminares que apontam que o nível de viabilidade pode ser difícil por causa dos custos envolvidos, mas se não for viável nós temos de colocar foco muito forte nas alternativas”, disse, exemplificando com a necessidade de “transportes marítimos cada vez mais fiáveis, frequentes e em condições de comodidade”.
O chefe do Executivo cabo-verdiano fala na construção de um novo porto na zona de Fajã, no sentido de permitir que haja alternativa para as pessoas.
Já ao autarca da ilha, Ulisses Correia e Silva deu garantias de uma “retoma pujante” da economia num cenário pós-covid. Francisco Tavares, por sua viz, pediu mais recursos para continuar a implementar alternativas estruturantes para a Brava.
C/ TCV
