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Guerra na Europa: Ucrânia apresenta queixa contra Rússia em Haia com pedido de decisão urgente

Quarto dia da Invasão Russa na Ucrânia, ordenada pelo Presidente Vladimir Putin. O cerco a Kiev intensificou-se na madrugada deste domingo, 27, e os Combates entraram no centro de Kharkiv, a segunda maior Cidade Ucraniana, situada no Nordeste do País.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy  – anuncia o portal pt.euronews.com -, submeteu uma queixa contra a Rússia ao Tribunal Internacional de Justiça, em Haia (na Holanda).

“A Rússia tem de ser responsabilizada por manipular a noção de Genocídio, para justificar a Agressão. Pedimos uma Decisão Urgente, ordenando a Rússia a parar a Actividade Militar já e aguardar julgamentos a partir da próxima semana”, escreveu Volodymyr Zelenskyy, nas Redes Sociais.
Num outro desenvolvimento, Itália soma-se à crescente lista de Países onde o Espaço Aéreo foi fechado a Companhias Russas.

Já o Papa Francisco – o Chefe Máximo da Igreja Católica Universal -, aproveitou a Missa deste domingo, 27, para manifestar Apoio ao Povo Ucraniano. “Deus está com quem promove a Paz, não com quem recorre à Violência”, defendeu o líder da Igreja Católica, no Vaticano, dando força ao Apelo Urgente de Ajuda Humanitária aos deslocados pela Invasão Russa e condenando aqueles que “confiam na diabólica e perversa Lógica das Armas”.

Na Alemanha, o Chanceler Olaf  Scholz mostrou solidariedade com o Povo da Ucrânia e considerou a Ofensiva Russa como “criminosa”.Scholz vinca que nunca houve tanta união como agora e que a ideia de Vladimir Putin de recuperar o Império Russo tem de reger as acções futuras dos Aliados, justificando, desta forma, a Constituição de um Fundo Extraordinário para Financiar as Forças Armadas Alemãs.

A partir do próximo Orçamento Federal, o Governo Alemão vai passar a contribuir com dois por cento (%) do PIB (Produto Interno Bruto) para a Defesa.
Olaf Scholz falou do envio de Armamento para ajudar a Resistência da Ucrânia, sublinha “o isolamento de Putin” no Palco Internacional e defendeu que as “Sanções resultam”.

Resistência firme em Kiev

O Presidente Volodymyr Zelenskyy mantém-se na Capital (Kiev), a difundir mensagens regulares pelas Redes Sociais, para tentar mitigar o impacto da desinformação, uma das armas que tem sido utilizada pelo Kremlin, para tentar acelerar o derrube do aCtual Governo Ucraniano.

A Rússia noticiou, esta manhã, a eventual abertura do Líder Ucraniano para negociar, mas Zelenskyy desmentiu a informação avançada pelo porta-voz do Krmelin, Dmitry Peskov, que apontava Minsk como o local acordado para as Negociações.

O Presidente Ucraniano admite negociar, mas noutro País não envolvido na “Agressão” à Ucrânia.
Zelensky apelou inclusive aos Cidadãos Estrangeiros na Ucrânia a pegar nas armas e a juntarem-se à Resistência contra a Invasão Russa. O Presidente ucraniano acusa a Rússia de estar a bombardear áreas residenciais, nomeadamente, em Kiev, e prometeu manter a luta “tanto quanto possível, para libertar o País”.

“A noite passada foi brutal na Ucrânia. De novo, houve tiroteios, bombardeamentos de Áreas Residenciais e Infra-Estruturas civis. Hoje, não existe nada no país que os agressores não considerem como um alvo. Combatem contra todos. Combatem contra tudo que mexe, contra infantários, contra edifícios residenciais e até contra ambulâncias”, denunciou Zelenskyy.

Em Moscovo, dezenas de Russos prestaram  Tributo, este domingo, a Boris Nemtsov, um conhecido opositor de Vladimir Putin, que foi assassinado a 27 de Fevereiro de 2015, numa Ponte perto do Kremlin.

Balanço de vítimas e deslocados

A Agência da ONU (Organização das Nações unmidas) para os Refugiados estima haver já mais de 368 mil deslocados, devido à Invasão Russa na Ucrânia e esse número continua a aumentar, sublinha o Organismo, citando as Autoridades Nacionais implicadas no Êxodo.

O porta-voz da Agência, Chris Melzer, está a enviar Relatos da Fronteira Polaca, e, na noite de sábado, 26, adiantava haver uma espera de 40 horas na fuga à Guerra, numa noite com temperaturas de menos dois Graus Centígrados, estimando terem entrado na Polónia mais de 45 mil deslocados, oriundos da Ucrânia.

A ministra-adjunta da Dfesa da Ucrânia, Hanna Malyar, afirmou, este domingo, que a Rússia já tenha perdido perto de quatro mil e 300 soldados nesta Invasão da Ucrânia, mais de 140 tanques, 27 aviões e 26 helicópteros.

Um balanço, porém, que requer ainda confirmação imparcial.

Russia acusa Ucrânia de “não aproveitar a oportunidade”

O Presidente Russo, Vladimir Putin, acusou a Ucrânia de não “aproveitar a oportunidade” para Negociações propostas para Belarússia, País de onde, supostamente, a Rússia lançou parte de sua Invasão.
“A  Delegação Russa está na Cidade Bielorrussa, de Gomel, e está pronta para Negociar com os Representantes de Kiev; eles, mostrando inconsistência, não aproveitaram esta oportunidade até agora”, declarou Putin, num Telefonema com o Primeiro-Ministro  Israelita, Naftali Bennett, de acordo com uma declaração do Kremlin – citado por odia.com.br.

Entenda o Conflito

O Conflito na Ucrânia pela Rússia teve início na quinta-feira, dia 24 de Fevereiro, após o Presidente Russo, Vladimir Putin, autorizar a Entrada de Tropas na Ucrânia, País do Leste Europeu.

A Invasão resultou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a Capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Esta é a maior Operação militar dentro de um País Europeu, desde a Segunda Guerra Mundial.
A Ofensiva já provocou Clamor Internacional, com Reuniões de Emergência realizadas e previstas em vários Países, e pronunciamentos de vários líderes espalhados pelo Mundo, condenando o Ataque Russo à Ucrânia.

Em razão da Invasão, Países como Estados Unidos da América, Reino Unido e o Bloco da União Europeia anunciaram Sanções Económicas contra a Rússia.
A Invasão ocorreu dois dias após o Governo Russo reconhecer a Independência de dois Territórios Separatistas, no Leste da Ucrânia, notadamente:  as Províncias de Donetsk e Luhansk.

Com os Ataques, Putin pretende alcançar uma “Desmilitarizaração e a Eliminação dos Nazistas” , segundo o Presidente Russo.

Outros motivos de Putin para a Invasão na Ucrânia, dão-se pela aproximação do País com o Ocidente, com a possibilidade da Ucrânia vir a fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN),
Aliança Militar Internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o Território Russo para aumentar o Poder de Influência na Região.

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