Cabo Verde conta, a partir de agora, com o Manual de Biossegurança para cumprir normas de segurança nos laboratórios do país. A validação aconteceu na manhã desta sexta-feira, 25, na Praia, numa sessão que contou ainda com o lançamento da iniciativa “2022 Ano da Segurança Sanitária” para melhores respostas aos desafios de Saúde Pública em Cabo Verde.
Manual de Biossegurança tem como objectivo informar o trabalhador quanto aos requisitos gerais de biossegurança e a importância dos mecanismos de proteção individual e colectiva, visando a competência em realizar actividades laboratoriais de forma a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar os factores de risco inerentes aos processos de trabalho que possam comprometer a saúde humana, o meio ambiente e a qualidade do trabalho realizado nos laboratórios do país.
No acto da sua validação, hoje, sexta-feira,25, na cidade da Praia, a presidente do INSP, assegurou que este manual é um “instrumento importante” ao qual Cabo Verde não podia fugir por conter políticas e procedimentos necessários para assegurar o cumprimento das normas de biossegurança nos laboratórios.
Maria da Luz Lima afirmou tratar-se de uma ferramenta que visa a segurança no local de trabalho das pessoas que nela laboram e em cumprimento de tarefas a executar, verificação do funcionamento dos equipamentos a serem utilizados e conhecimento do material a ser manipulado.
“A biossegurança deve estar em primeiro lugar, pois, os médicos, técnicos e profissionais de laboratório que trabalham neste ambiente devem cuidar-se para não se infectar e para não levar a infecção ao ambiente onde vivem”, disse, à Inforpress, realçando que este instrumento traz um conjunto de requisitos e condições para que as pessoas possam se proteger, havendo assim menos possibilidades de transmissão de doenças no trabalho.
Abordagens
A presidente do INSP avançou ainda que o Manual de Biossegurança envolve a abordagem “uma só saúde” devido à existência, no país, de laboratórios a nível animal, ambiental e humano.
A nível de saúde, explicou, devido à existência de vários laboratórios em que os profissionais lidam, todos os dias com microrganismos, requer-se levantamento de riscos para segurança pessoal, do trabalho, entre outros.
Entretanto, de acordo com a presidente do INSP, a criação de fluxo de entrada, os resíduos hospitalares por terem muito a ver com a biossegurança, estão incluídos no manual.
Após a sua validação, o Manual de Biossegurança vai ser publicado no Boletim Oficial, entrando logo em vigor, apesar de no país, conforme Maria da Luz Lima, faz-se necessário a aquisição de novos equipamentos para se atingir o propósito almejado nesta matéria.
C/Inforpress
