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Covid-19

UE investiga relatos de distúrbios menstruais após vacinas contra a covid-19

O comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos disse, na sexta-feira, que estava analisando relatos de sangramento menstrual intenso e ausência de menstruação de mulheres que receberam vacinas contra covid-19, nomeadamente da Pfizer, BioNTech (22Ue Moderna. 

A avaliação, segundo avança a Reuters, foi baseada em relatos de distúrbios menstruais após o recebimento de qualquer uma das vacinas, ambas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro.  

Entretanto, ainda não estava claro se havia uma ligação causal entre as vacinas e os relatórios. Os distúrbios menstruais podem ocorrer devido a uma série de condições médicas subjacentes, bem como ao estresse e cansaço, disse a EMA, acrescentando que casos de tais distúrbios também foram relatados após a infecção por Covid-19. 

A vacinação contra o Covid-19 foi associada a uma pequena mudança temporária na duração do ciclo menstrual, de acordo com um estudo recente financiado pelo National Institutes of Health, que coletou dados de quase 4.000 usuários, de um aplicativo de smartphone que rastreia os ciclos menstruais. 

Em dezembro, a EMA disse que não havia estabelecido uma ligação entre as mudanças nos ciclos menstruais e as vacinas covid-19, depois que um estudo na Noruega sugeriu que algumas mulheres tiveram períodos mais intensos após serem inoculadas. 

Depois de analisar as evidências disponíveis, o Comitê de Avaliação de Risco de Farmacovigilância (PRC) da EMA disse que decidiu solicitar uma avaliação de todos os dados disponíveis, incluindo relatórios de pacientes e profissionais de saúde, ensaios clínicos e literatura publicada. 

A agência acrescentou que também não havia evidências que sugerissem que as vacinas Covid-19 afetassem a fertilidade. 

C/ ReutersA Nação

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