A Polícia Judiciária portuguesa impediu que um estudante da Universidade de Lisboa realizasse um atentado terrorista contra colegas, supostamente planeado há meses.
Segundo o jornal Público, a PJ anunciou a detenção de um jovem de 18 anos, que tinha na sua posse várias armas proibidas e um plano escrito com detalhes sobre o que tencionava fazer aos colegas.
O atentado estaria a ser planeado há meses, por um aluno com “um perfil discreto e introvertido”, que seria ainda um consumidor “maciço” de tiroteios, como aqueles que acontecem com frequência em estabelecimentos de ensino nos Estados Unidos.
A PJ acredita que estaria a planear os ataques de forma isolada, com recurso a armas como facas, arco e flechas. Não foram apreendidas armas de fogo.
“A investigação foi desencadeada por suspeitas de atentado dirigido a estudantes da Universidade de Lisboa. Face à gravidade das suspeitas, foi atribuída a máxima prioridade à investigação, a qual permitiria, no dia hoje, às primeiras horas do dia, interromper a actividade criminosa em curso”, refere esta polícia em comunicado, explicando que o suspeito foi detido em flagrante delito, por se encontrar na posse de várias armas proibidas.
“Para além de várias armas proibidas, seriam igualmente apreendidos outros artigos susceptíveis de serem usados na prática de crimes violentos, vasta documentação, para além um plano escrito com os detalhes da acção criminal a desencadear”, informa também a Judiciária, que crê estar a lidar com uma pessoa “perturbada”.
O suspeito será presente, esta sexta-feira, às autoridades judiciais, para o primeiro interrogatório e sujeição à medida de coacção.
C/ Público
