José Maria Neves, Presidente da República de Cabo Verde, discursa este sábado,5, na abertura da 35ª sessão ordinária da Conferência da União Africana (UA), a decorrer em Addis Abeba, na Etiópia. JMN foi convidado a intervir na abertura da sessão como um dos chefes de Estado recém-eleitos e, por conseguinte, estreantes na Conferência da União Africana.
A Conferência, segundo avança a Inforpress, tem como tema “Construindo resiliência em nutrição e segurança alimentar no continente africano: reforçando a agricultura, acelerar o capital humano e o desenvolvimento socioeconómico”, e acontece 20 anos após a conferência inaugural, marcando ainda a passagem da presidência da UA para o Senegal.
De acordo com a mesma fonte a cerimónia de abertura, conta também com discursos do Presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, do Presidente da República Democrática do Congo e Presidente em exercício da UA, Félix Antoine Tshisekedi, e do Presidente da República do Senegal e novo Presidente em Exercício, Macky Sall.
O evento, que terá também a participação do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres irá abordar questões como a “Paz e segurança”, “Resposta da União Africana à Pandemia da Covid-19 em África e “A Mobilização de Financiamento para o Desenvolvimento e Integração no quadro da aceleração da recuperação económica de África”.
Será ainda apresentado um relatório sobre a implementação do roteiro principal das medidas práticas para silenciar as armas no continente.
Antes do encerramento do encontro, no domingo, ao final da tarde, os chefes de Estado e de Governo de África estarão a adotar as Decisões e Declarações desta 35ª Sessão Ordinária da Conferência da UA e a fixar a data e o local da próxima sessão.
Recorde-se que JMN defendeu quarta-feira, 2, que a África não deve auto-fragilizar-se por causa dos conflitos, destacando que é preciso ter uma perspectiva positiva em relação ao continente africano, cuidar das instituições democráticas e trabalhar para garantir o desenvolvimento sustentável do continente no horizonte de 2030 e cumprir o plano 2063 que foi aprovado em 2013 pela UA, sendo expectável que aborde estas questões no seu discurso.
C/Inforpress