Partido Socialista (PS) vence Legislativas com Maioria Absoluta; Chega assume-se como terceira Força Política; Bloco de Esquerda e CDU (Coligação Democrática Unitária) juntos têm menos deputados que o Chega.
O PS venceu, categoricamente, as Legislativas portuguesas de domingo, 30 – relata o portal pt.euronews.com -, e António Costa não se coibiu de anunciar a Maioria Absoluta durante o Discurso da Vitória, afirmando que os Socialistas tinham eleito “117 ou 118” deputados.
Estas Declarações foram efectuadas quando os números oficiais avançados pelo Ministério da Administração Interna não davam, ainda, mais do que 112 mandatos ao PS.
O evoluir da noite deu razão ao líder Socialista, que, só em Portugal conseguiram eleger 117 deputados para a Assembleia da República (Parlamento), quando faltam, ainda, apurar os quatro deputados provenientes dos Círculos Eleitorais dos Emigrantes.
Face aos resultados, António Costa prepara-se, assim, para liderar o Governo Português durante mais quatro anos.
Apesar da vitória esmagadora, com mais de 2,2 milhões de votos, Costa lembrou que “uma Maioria Absoluta não é Poder Absoluto, não é governar sózinho”.
António Costa sublinhou, também, que será uma “Maioria de Diálogo” e anunciou que irá promover reuniões com todos os Partidos…excepto com o Chega.
Porém, o Partido de André Ventura (o Chega) foi “!o outro grande vencedor da noite” e assumiu-se como a Terceira Força Política no Parlamento.
Nova Direita
A Direita Populista conseguiu eleger 12 deputados, mais do que Bloco de Esquerda (cinco) e CDU (seis) juntos. A “Geringonça” quebrou pelas partes mais frágeis, dando origem a uma Nova Máquina à Esquerda, agora, sem peças amovíveis.
Na hora da Derrota, quer os Bloquistas quer os Comunistas justificaram o resultado com a “Bipolarização Artificial”, que resultou num voto útil no PS.
Uma justificação que não apaga a péssima Noite Eleitoral para as duas Forças de Esquerda, ultrapassadas, ainda, pela Iniciativa Liberal.
O Partido de João Cotrim Figueiredo é, agora, a quarta Força Política no Hemiciclo, numa prova de que a Direita Portuguesa está a mudar. Chega e Iniciativa Liberal “conseguiram resultados esmagadores”, enquanto os tradicionais PSD (Partido Social-Democrata) e CDS-PP (Centro Democrático-Socvisal – Partido Popular) viveram um verdadeiro pesadelo.
Grandes derrotados
Nos Social-Democratas, Rui Rio assumiu a Derrota e colocou o seu futuro nas mãos do Partido. Admitiu, no entanto, que não considerava que conseguisse ser útil ao Partido perante quatro anos de Maioria Absoluta Socialista. Também aqui se justificou a Derrota com o voto útil nos Socialistas.
O outro grande derrotado da noite foi o CDS-PP. Se em tempos, os Democratas-Cristãos foram conhecidos como o “Partido do Táxi”. por terem quatro deputados na Assembleia da República, desta vez “perderam o táxi”e ficaram sem Representação Parlamentar. Nunca tinha acontecido na História da Democracia Portuguesa e como resultado, Francisco Rodrigues dos Santos pediu a demissão.
Por fim, PAN (Partido de Pessoas, Animais e Natureza) e Livre elegeram um Deputado cada. O Livre manteve a sua representação no Hemiciclo, conseguindo eleger Rui Tavares, por Lisboa (a Cidade-Capital de Portugal).
Uma grande Comunidade Cabo-Verdiana vive em Portugal, desde há décadas.
Aliás, tanto o Presidente da República como oi Primeiro-Ministro, respectivamente, José Maria neves e Ulisses Correia e Silva, já felicitaram António Costa, que encaixou a “Maioria Absoluta” no Pleito de domingo e arrasou a Concorência, com destaque para os seus antiagos parceiros da “Geringonça”: CDU e BE, liderados, respectivamente, por Jerónimo Sousa e Catarina Martins.