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Legislativas deste domingo: Portugal à beira do “empate técnico” entre PS e PSD

Em Portugal, está tudo em aberto quanto às Eleições Legislativas Antecipadas deste domingo, 30, com todos os cenários a parecerem possíveis, desde uma nova “Geringonça” a um renovado “Bloco Sentral”.  A mais recente Sondagem prevê um quase “empate técnico” entre o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD). 

Urnas estão abertas desde às 08H00 locais (07H00 em Cabo Verde) e fecham às 19H00 (18H00 em Cabo Verde). Deste resultado sai  a próxima solução de Governo daquele País do Sul da Europa.

Na projecção do portal pt.euronews.com, o PS poderá obter  36  por cento (%) dos votos e o PSD 33%. Iniciativa Liberal, Chega e Bloco de Esquerda (BE) surgem empatados com 6%, a CDU (Coligação Democrática Unitária) tem 5%. O Livre, o PAN )Partido de Pessoas, Animais e natureza) e o CDS (Centro Democrático Social – Partido Popular) ficam atrás, todos com cerca de 2%.
Se, no início da Campanha, o Primeiro-Ministro e líder do PS, António Costa, pedia “uma Maioria Absoluta”, agora não descarta fazer reviver a Aliança com o Bloco e a CDU, que, de Acordo Escrito passou a Acordo Tácito, em 2019, e caiu por terra com o chumbo do Orçamento.
Porém, um “Acordo de Cavalheiros” com o PSD é outra hipótese que não está descartada, tanto em caso de vitória do PS como no caso de o PSD ser o Partido mais votado.

Rui Rio, líder dos Sociais-Democratas, rejeita possíveis acordos com a Direita Radical e Populista, representada pelo Chega, de André Ventura, que teria sempre de entrar na equação para que se possa formar uma Maioria de Direita e Centro-Direita.

O Chega perde pontos em relação às últimas Sondagens e afasta-se do cenário de ser, claramente, a terceira Força Política.
No entanto, tanto o Partido de Ventura como a Iniciativa Liberal, que actualmente têm um só deputado, devem reforçar fortemente a presença no Parlamento (a Assembleia da República).

Já o CDS arrisca-se a ficar sem qualquer representante no Hemiciclo. Estas previsões fazem com que se viva um suspense eleitoral como há muito não se via naquele País da Europa.
Mais de 285 mil eleitores votaram – por razões várias! -, no domingo passado, 23, a uma semana destas Eleições Legislativas Antecipadas.

Ponto de situação

A afluência às urnas, até às 12H00 deste domingo, 30 (11H00 em Cabo Verde), era  de 23,27 por cento (%), o que representa um aumento de 4,44% face às Eleições Legislativas de 2019 (18,83%).

Mais de um milhão de pessoas estão em Isolamento Obrigatório, devido à COVID-19, mas, no entanto, o Governo decidiu que estes eleitores podem votar, presencialmente, e recomendou que o façam num período específico, entre as 18H00 e as 19H00 (locais).
Para garantir a Segurança Sanitária do Acto Eleitoral e de todos os envolvidos, a Administração Eleitoral tomou várias medidas, “como a redução do número de eleitores inscritos por cada Secção de Voto para 750, e distribuiu mais de cem toneladas de Material Sanitário, pelas 308 Câmaras Municipais, entre máscaras FP2 e cirúrgicas, álcool gel, batas, luvas e viseiras”.

Lembrete

As primeiras “Eleições Livres e Justas” em Portugal – lembra expresso.pt -, aconteceram um ano certo após a Revolução de 25 de Abril de 1974 (popularmente baptizada de “Revolução dos Cravos”), visaram eleger a Assembleia Constituinte, ou seja, o Órgão encarregue de redigir a Lei Fundamental do Novo Regime Democrático.

O entusiasmo pela Liberdade, depois de meio Século de Ditadura propiciou um recorde de participação (92%), tendo-se formado longas filas de pessoas para votar, um pouco por todo o país.

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