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Alta Tensão: Rússia começa  Manobras Militares no Mar Negro

A Rússia iniciou Manobras Militares no Mar Negro. Mais de 20 navios da Marinha Russa estão a fazer Exercícios perto da Fronteira com a Ucrânia e na Península da Crimeia.

Segundo um Comunicado do Kremlin – a que o portal pt.euronews,com teve acesso -, estão planeados vários Treinos Militares na Zona para Janeiro e Fevereiro.

Aliás, o Ministério Russo da Defesa divulgou um Vídeo onde se vêem Veículos Militares Russos a aproximarem-se dos Campos de Tiro na Região Sudoeste de Rostov, que faz Fronteira com as Regiões Ucranianas de Donetsk e Luhansk.
No entanto, as autoridades de Kiev (Captal da Ucrânia) estão a minimizar estas Manobras.

Solidariedade

Já na NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), continua a Solidariedade para com a Ucrânia.

A Roménia diz estar disponível para receber mais Tropas da Aliança Atlântica. O Presidente Romeno, Klaus Iohannis, sublinhou que “a NATO só está a actuar defensivamente”.

Os ministros da Defesa da Alemanha e do Reino Unido estiveram reunidos, para discutir a situação na Ucrânia. Em conferência de Imprensa, a ministra Germânica da Defesa, Christine Lambrecht, defendeu a decisão de Berlim de não enviar armas letais para a Ucrânia.

“O Governo Alemão concordou, claramente, que não enviaremos nenhuma arma letal, nem serão entregues armas em Zonas de Crise, porque não queremos alimentar, ainda mais, estes Conflitos. Creio que esta é, também, o modo correcto neste caso”, sublinhou Lambrecht.

Porém, Berlim vai enviar cinco mil capacetes protetores para a Ucrânia, quando o País tinha solicitado cem mil. A medida que deixou as Autoridades Ucranianas sem palavras. O Autarca de Kiev, Vitali Klitschko, considerou a oferta da Alemanha como “uma piada”.

EUA  preocupada…

A Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Kiev “instou”, quarta-feira, 26, os Cidadãos Norte-Americanos na Ucrânia, a deixar o País, “sem demora”, devido à “crescente ameaça” de uma eventual  Invasão Russa.

“A Embaixada dos Estados Unidos pede aos Cidadãos Norte-Americanos que considerem sair agora”, lê-se no Portal da Missão Diplomática dos Estados Unidos, na Capital Ucraniana, avisando que “a Situação de Segurança na Ucrânia continua a ser imprevisível, devido à crescente ameaça da Acção Militar Russa e pode deteriorar-se, sem aviso prévio”.

Washington anunciou, no domingo, a Retirada de Kiev de vários diplomatas e respectivas famílias, medida que foi seguida, um dia depois, pelo Reino Unido, e, terça-feira, pelo Canadá, decisão, contudo, considerada “prematura” e “excessiva” pelas Autoridades Ucranianas.

As Tensões em torno da Ucrânia aumentaram, acentuadamente, nas últimas semanas.

A Rússia é acusada pelo Ocidente de ter reunido dezenas de milhares de Soldados na Fronteira Ucraniana e de preparar uma Invasão ao País vizinho.
Em Moscovo, o Kremlin tem negado qualquer intenção bélica em relação a Kiev, mas vincula a diminuição das Tensões a Tratados que garantam, em particular, o não-alargamento a Leste da Europa da NATO, nomeadamente à Ucrânia.

Desde 2014, o Leste da Ucrânia é atormentado por uma Guerra entre as Forças de Kiev e «Separatistas pró-Russos, em que a Rússia, que anexou a Península da Crimeia – no mesmo ano -, é amplamente vista como Patrocinadora Militar e Financeira.

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