Cabo Verde é o segundo país africano melhor colocado no Índice de Percepção da Corrupção, com 58 pontos. O país fica atrás somente das Seicheles com 70 pontos. A África Subsariana não registou melhorias na luta contra a corrupção, conforme dados do IPC, divulgados hoje.
Cabo Verde é o segundo país melhor colocado no IPC com 58 pontos. A lista em África é liderada pelas Seicheles, com 70 pontos em 100 possíveis, enquanto em terceiro lugar surge o Botswana, com 55 pontos.
No final da lista estão Guiné Equatorial (17 pontos), Somália (13) e Sudão do Sul (11).
Angola registou uma “melhoria significativa” no combate à corrupção, com uma subida de sete pontos desde 2012, revela a organização não-governamental Transparência Internacional (TI) no seu Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2022, divulgado nesta terça-feira, 25.
Níveis de corrupção estagnados
Em termos globais, a TI diz que os níveis de corrupção continuam estagnados em todo o mundo, com 86% dos países a fazerem pouco ou nenhum progresso nos últimos 10 anos.
“A complacência no combate à corrupção agrava os abusos dos direitos humanos e mina a democracia, desencadeando uma espiral viciosa. Quando esses direitos e liberdades se erode e a democracia declina, o autoritarismo toma o seu lugar, contribuindo para níveis mais elevados de corrupção”, lê-se no documento.
África Subsaariana sem melhorias
A Africa Subsariana tem uma pontuação média de 33 pontos em 100 e não registou qualquer melhoria significativa em relação aos anos anteriores, diz a TI, destacando que “os ganhos realizados por alguns são ofuscados pelo fraco desempenho da região no geral”.
O relatório indica que 44 dos 49 países da África Subsaariana têm uma nota inferior a 50 pontos.
Com uma dos melhores desempenhos na região, Botswana, com 55 pontos, atingiu um mínimo histórico em 2021, “ao registar uma queda significativa de uma pontuação de 65 em 2012”.
C/ VOA