O maior projecto turístico para a ilha – Brava Resort & Conference Center – está previsto ser inaugurado em 2025, e incorpora um conjunto de ofertas de “alta qualidade” para a ilha, anunciaram os promotores.
O Governo aprovou a Convenção de Estabelecimento do projeto Brava Resort & Conference Center, um investimento orçado em cerca de 32 milhões de euros, e que vai ser implementado em Nova Sintra, num terreno cedido pela Diocese de Cabo Verde.
A informação sobre este investimento, o maior da ilha Brava, com inauguração prevista para 2025, foi partilhada pela Cabo Verde Trade Invest, na sua página do Facebook.
De acordo com a publicação, este projeto, incorpora um conjunto de ofertas de “alta qualidade”, incluindo restauração, spa, aluguer de espaços para conferências, eventos e reuniões, ginásio e infraestruturas de lazer, e que “deverá criar um total de 180 empregos directos”.
Transformar a Brava num destino turístico
O objectivo do Brava Resort & Conference Center é “transformar” a ilha num destino turístico de conferência, natureza e cultural, com “particular foco” no mercado norte-americano, visando atrair a primeira, segunda e terceira gerações da diáspora cabo-verdiana nos Estados Unidos.
O projecto, que será implementado em duas fases, prevê a construção de um centro de conferências e um resort com 172 quartos de luxo, totalizando 330 camas, prevendo também a reabilitação de prédios abandonados, transformando-os em pequenas unidades turísticas.
O Brava Resort & Conference Center vai contar também com os serviços de uma frota de quatro autocarros e oito hiaces e investirá no ferry “Liberdadi”, em regime de leasing, assim como outros serviços turísticos que incluem aluguer de veleiros e bicicletas, equipamentos de desporto náutico e excursões de barcos.
Uma das componentes do projectos será a “operacionalização de uma embarcação própria”, construída de raiz, com capacidade para 400 passageiros e 50 viaturas, garantindo o transporte e a operação marítima de e para a Brava, realizando ligações com as ilhas do Sul do país: Fogo, Santiago e Maio.
C/Inforpress
