O grupo de professores, coordenadores e orientadoras da ilha Brava, que participaram na acção de formação em educação especial deram nota positiva ao evento e defenderam que esta capacitação deveria ser alargada a toda a classe docente.
Após duas semanas de acção de capacitação em educação especial, sendo uma semana para cada grupo, os participantes louvaram a iniciativa e realçaram que esta foi e vai ser uma “mais-valia” nas suas funções, pois permitiu-lhes aprender novas técnicas e formas de trabalhar com os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE).
Marina Neves, uma das formandas destacou que aprenderam e adquiriram novas habilidades, assim como outras estratégias para trabalhar com estas crianças.
No entanto, sublinhou a professora, “ainda falta muito por fazer” justificando que não possuem a formação específica para trabalharem com estas crianças, mas com as formações “o processo fica um pouco mais fácil”.
A mesma defende que esta formação deveria ser extensiva a todos os professores, independentemente se têm ou não crianças com NEE nas suas salas, porque, segundo explicou, “a uma certa altura, vão ter que trabalhar com estas crianças e vão ter a mesma necessidade e dificuldade que nós tivemos”.
Por sua vez, a professora Elizangela Pinheiro destacou de igual forma, as vantagens desta formação, indicando que acabaram por orientar de forma diferente e adquiriram mais ferramentas e competências, assim como ganharam outra capacitação de forma a trabalhar com estas crianças e tentar enquadrá-las da melhor forma nas salas de aulas e no recinto escolar.
Esta defendeu de igual modo, que estas formações devem ser extensivas a todos os professores e com mais frequência.
“Objectivos traçados foram cumpridos” – responsável pela Educação Inclusiva
Quem também fez uma avaliação positiva desta formação foi o responsável pela Educação Inclusiva na Brava, Alfredo Gomes, destacando que os objectivos traçados inicialmente foram cumpridos.
C/Inforpress
