O pároco da Igreja Nossa Senhora do Socorro, Padre José Constantina Bento, apelou nesta sexta-feira,21, à união das instituições, sediadas em Achada Santo António (ASA) para solucionar os problemas existentes nesta comunidade.
O apelo após uma visita de cortesia ao Presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, foi lançado no âmbito no âmbito dos novos desafios da igreja da ASA, que é visitar as instituições sediadas no bairro, respondendo ao apelo do Papa no sentido de se “caminhar juntos”.
“O encontro foi de cumprimentos, pois, optamos na nossa paróquia fazer, neste tempo, visitas às instituições sediadas na paróquia de Nossa Senhora do Socorro para responder ao convite do Papa quanto às Igrejas estar juntas para descobrirem como caminhar”, disse, citado pela Inforpress.
Respondendo a este pedido do Papa, a paróquia Nossa Senhora do Socorro decidiu “trazer este chamamento à comunidade no sentido de andarmos juntos” para não atropelarmos uns aos outros. A intenção é que todos escutassem-se uns aos outros e descobrissem a melhor forma de servirem o povo”, reforçou.
Problemas de ASA
O padre José Constantina Bento explicou ainda que estarem todos juntos é “unir as forças para combater os males na situação de pandemia como a delinquência, a pobreza, o distanciamento e o isolamento”.
Particularmente sobre a pandemia, este diz que ASA é uma comunidade que gosta de ajuntamento, particularmente nos bairros mais antigos, afirmando que é nestas localidades onde a população carece de mais atenção e de mais apoios.
A Igreja para ajudar neste momento, segundo disse, ofereceu o espaço para a vacinação já que, no seu entender, é um modo de prevenção.
Ainda no que tange à pandemia, assegurou que a paróquia, apesar de não ter muitos posses, tem vindo a apoiar muitas pessoas com ofertas de mantimentos através da Cáritas, visto que tem recebido muito apelo de ajuda.
“Às vezes conseguimos dar vazão a 60 famílias, outras não, pois, os pedidos aumentaram nos últimos tempos. Por este motivo, temos dividido a paróquia em dez partes onde os animadores descobrem as necessidades das pessoas e nos fazem saber para podermos acudir as famílias”, concluiu.
C/Inforpress