Farmacêutica garante que imunizante mostrou-se eficaz como reforço, seja qual for a Vacina recebida anteriormente.
A farmacêutica AstraZeneca – conta o portal noticias.r7.com -, divulgou, quinta-feira, 13, dados preliminares de um Estudo que mostrou que a aplicação de uma dose de reforço da Vacina contra a COVID-19, produzida por ela, gerou um aumento de anti-corpos contra a Ómicron e outras variantes.
Esse resultado foi observado por meio da análise do sangue de pessoas que foram previamente vacinadas com o Imunizante do Laboratório Sueco ou com uma Vacina de mRNA e receberam o reforço com a Vacina feita em associação com a Universidade de Oxford, em Londres (no Reino Unido).
A Divulgação não incluiu dados específicos, mas foi a primeira vez que a Farmacêutica falou sobre o potencial de protecção de sua Vacina ao ser usada como reforço, após um ciclo de duas doses de uma Vacina, baseada em mRNA, Pfizer e Moderna ou AstraZeneca.
A Empresa disse que as descobertas “aumentam o crescente corpo de evidências que apoiam a AstraZeneca como um reforço da Terceira Dose, independentemente dos esquemas primários de Vacinação testados”.
Especificidade
Separadamente, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram, no mês passado, a trabalhar em uma Vacina, visando, especificamente, a Ómicron, embora a Farmacêutica – assim como outros fabricantes de Vacina em projectos de desenvolvimento semelhantes —, tenha dito que, ainda, não estava claro se tal actualização seria necessária.
Um grande Teste Britânico, em Dezembro, descobriu que a Injecção da AstraZeneca aumentava o número de anti-corpos, quando administrada como reforço, após a Vacinação inicial com sua injecção ou a da Pfizer, mas isso foi antes da disseminação explosiva da Cepa Ómicron.
No entanto, o Estudo na época concluiu que Pfizer e Moderna deram maior impulso aos anti-corpos quando administradas como Terceira Dose.
A AstraZeneca e seus parceiros de fabricação, já forneceram mais de 2,5 bilhões de doses, globalmente, de sua Vacina, embora não seja aprovada nos Estados Unidos da América, enquanto a Pfizer enviou perto de 2,6 bilhões de doses.