A colheita de cana sacarina, no município do Porto Novo, Santo Antão, está condicionada devido à falta de mão-de-obra. Os trabalhos de corte, limpeza e transporte do produto já decorrem em quase todos os vales agrícolas do município, que procuram por trabalhadores.
Na Ribeira da Cruz, os lavradores falam em “dezenas” de trabalhadores envolvidos na colheita da cana-de-açúcar, mas ainda assim há falta de pessoas para a faina agrícola neste período do ano, explicou o agricultor Marcelino Medina
Também no Tarrafal de Monte Trigo os agricultores deparam-se com falta de mão-de-obra, segundo o porta-voz Analides Évora.
Na Ribeira das Patas, a colheita da cana só começa na próxima semana, mas o porta-voz dos agricultores, Arlindo Delgado, admitiu que “todos os anos há falta de mão-de-obra”, dado o volume de trabalho à volta desta actividade.
Os produtores agrícolas voltam a enaltecer “o peso” que a safra de cana sacarina tem na economia deste município, contribuindo para a redução do desemprego durante os primeiros seis meses de cada ano.
O período destinado ao corte de cana-de-açúcar e produção da aguardente decorre de Janeiro a Junho.
Porto Novo tem cerca de 30 unidades de produção da aguardente.
C/ Inforpress